Daniela Cardoso
Feira de Santana
Advogado da Coopetrafs afirma que Sincol cometeu equívoco ao romper contrato
O advogado afirmou que o débito no valor de mais de R$ 1,5 milhão, será discutido judicialmente.
Diante a decisão do Sincol (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Feira de Santana) de romper o contrato com a Coopetrafs (Cooperativa de Transporte Alternativo de Feira de Santana), que faz a alimentação do SIT (Sistema Integrado de Transporte), o advogado Ronaldo Mendes, que representa a cooperativa afirmou que a decisão é equivocada.
“Na verdade o Sincol se equivocou mais vez quando anunciou que está rescindindo o contrato com a Coopetrafs, pois o sindicato não tem o direito da rescisão, porque não foi o Sincol que colocou a Coopetrafs dentro do sistema”
De acordo com Ronaldo Mendes, a Coopetrafs opera o SIT por conta da lei 2000-397/03 que, segundo ele, substitui o serviço de transporte alternativo da cidade.
“Esses veículos passaram a ser os alimentadores do sistema de transporte. Sem a Coopetrafs o SIT não pode funcionar. O Sincol comete mais um equívoco e o pior de tudo: com a anuência do poder público municipal. A prefeitura não pode admitir que o Sincol se comporte dessa forma”, afirmou.
O advogado afirmou também que o débito no valor de mais de R$ 1,5 milhão, será discutido judicialmente. De acordo com ele, esse débito foi construído ao longo dos anos, pois o Sincol nunca pagou uma fatura completa desde o contrato atual.
“A coopetrafs sempre recebeu valores menores e aceitava isso, porque era a parte mais fraca da relação. Ou eles aceitavam isso ou não recebiam coisa nenhuma, como aconteceu nos últimos meses”, declarou, acrescentando que os alimentadores não pararam o serviço.
Na sessão da Câmara Municipal de ontem (23), o vereador Frei Cal, comentou a decisão do Sincol de romper o contrato com a Coopetrafs. Ele afirmou que a corda sempre quebra do lado do mais fraco e que espera imparcialidade da Justiça ao julgar os fatos.
“A gente começa a perceber, de uma forma muito clara, que aí já está havendo um golpe. Como sempre, a corda vai terminar quebrando do lado do mais fraco. Acha interessante que somente agora, depois que a Coopetrafs passou a cobrar o débito do Sincol, é que o sindicato reconhece que o serviço não está dentro da lei”, disse.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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