Laiane Cruz
A adolescente Rebeca Borges Souza de Jesus, de 14 anos, moradora da Fazenda Alecrim Miúdo, continua internada no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana. Ela foi uma das seis estudantes que passaram mal após participarem de um jogo de futebol na Escola Municipal Crispiniano Ferreira da Silva, localizada no distrito da Matinha.
As alunas foram atendidas na Unidade Básica de Saúde do Alecrim Miúdo e nas policlínicas de São José e do Parque Ipê. Elas apresentaram dor abdominal, tontura, falta de ar e dormência nas pernas. As outras estudantes já estão em casa.
A mãe de Rebeca, Clarisse Borges Souza de Jesus, disse que a filha foi atendida na policlínica de São José e à noite recebeu alta. Ela foi para casa e voltou a se sentir mal no último sábado (24), dando entrada no HEC.
“Ela foi pra escola, jogou bola, depois ela bebeu água, refrigerante e comeu biscoito na escola. Voltando para casa, no próprio ônibus escolar, elas começaram a passar mal dentro do veículo, e o motorista as deixou no posto de saúde do Alecrim Miúdo. Depois ela foi transferida para a policlínica de São José, teve alta à noite, levei pra casa e quando foi de manhã ela não estava bem. A levei para o Hospital Estadual da Criança e ela está lá até hoje”, afirmou a mãe.
Clarisse Borges confirmou que das estudantes que passaram mal só a Rebeca está hospitalizada. Ela ainda não tem informação nem da parte da escola nem do hospital sobre o que causou essa situação. A mãe disse que também não tem ciência de quais medicamentos estão sendo administrados à garota.
“Eu estive com a diretora e a secretária e elas me disseram que um exame havia sido colhido e enviado para Salvador. Ela estava se batendo, os médicos disseram que eram espasmos, mas agora ela já está bem melhor. Eu espero a resposta dos exames, da Secretaria de Educação, para saber o que aconteceu com minha filha. Eu estou desesperada”, relatou.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde do município informou que não há previsão do Lacen de quando vai ser emitido o resultado do exame. E a Vigilância Sanitária ainda não recebeu os resultados dos exames da água e das crianças.
Com informações do repórter Gabriel Gonçalves do Acorda Cidade.
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