Para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta quarta-feira (5), um grupo de protetores na natureza reuniu-se às margens do Rio Jacuípe para retirar resíduos poluentes e plantar a esperança de um futuro melhor. Esse já é o quarto ano seguido que ação ambiental é realizada na Barragem de Jaguara, próximo ao local que dá acesso ao distrito, em Feira de Santana.
Professores da Escola Municipal Reitor Edgard Santos apoiaram a atividade em parceria com integrantes da Organização Ambiental Feira Viva. O professor e ambientalista, João Dias, foi um dos responsáveis por promover a ação.
“No mundo todo, hoje se faz reflexões e ponderações sobre as ações humanas em todos os setores do planeta, principalmente, onde há corpos hídricos. Em um dos rios mais importantes do estado, o Rio Jacuípe, aqui na Barragem de Jaguara, esse rio alimenta pessoas, promove o turismo e também fornece água para a região metropolitana, Salvador e Feira de Santana”, disse João Dias.
Ao Acorda Cidade, o ambientalista ainda ressaltou a importância de chamar atenção da sociedade para os cuidados com os rios, afinal, sem eles não pode haver vida no planeta.
“É necessário que ao irmos ao rio, tomar banho, passear, pescar, termos o maior cuidado para não poluir, basta deixar a natureza como encontrou”.
A diretora-geral da Escola Municipal Reitor Edgard Santos, Adriana Fontes, destacou a necessidade das escolas serem o exemplo na promoção do meio ambiente.
“O exemplo arrasta e a educação se faz a partir de ações restauradoras que faça com que a nossa comunidade escolar seja conscientizada. Nosso trabalho com o meio ambiente começa no primeiro dia de aula e segue sempre, mesmo nos dias de recesso, a gente segue com todas nossas ações em dia, deixando esse exemplo para a comunidade escolar”, declarou a diretora.
De acordo com Adriana, na escola, durante todo o ano são desenvolvidas atividades pedagógicas como a de hoje, para reforçar o meio ambiente como algo essencial à vida humana.
Ainda segundo João, muito vidro e resíduos plásticos foram coletados das margens do Rio Jacuípe nesses quatro anos que se realiza a ação. Desta vez, encontraram garrafas de vidro, de cerveja, fraldas descartáveis, plásticos diversos como garrafas pet, restos de alimentos, tudo isso em uma área inferior a poucos menos de 500 metros².
“O principal problema, hoje, são as garrafas de vidro que você não tem um mercado de reciclagem rentável para recuperar dentro do processo de reciclagem, embora elas sejam sílicas, areia que pode ser reaproveitada. No caso das garrafas pet, menos mal. Você pode fazer a coleta seletiva e enviar para a reciclagem”, explicou Eduardo Macário, engenheiro agrônomo que também participou da atividade.
Eduardo Macário também contribuiu com a limpeza e reforçou a necessidade da sociedade, principalmente das autoridades, criarem políticas públicas que protejam o meio ambiente.
“Devemos fazer questão e lutar por uma implantação de política ambiental”.
Para finalizar, uma muda de árvore foi plantada às margens do Rio para preservar e recuperar a vegetação degradada ao longo dos anos.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram