44ª Semana Espírita de Feira de Santana chega ao último dia de evento

Encerra neste domingo (7) no Ginásio de Esportes do Colégio Castro Alves, a 44ª Semana Espírita de Feira de Santana, que tem como tema: ‘Imortalidade e evolução’, e teve início na última segunda-feira (1º).

Na noite deste sábado (6), os palestrantes convidados foram Haroldo Dutra Dias e Victor Hugo, ‘o Menino’.

Pela primeira vez em Feira de Santana, Haroldo destacou a retomada do evento com grande público, após passar por um período crítico da pandemia da Covid-19.

“Já conhecia Salvador, mas ainda não conhecia Feira de Santana, então é um dia de bastante alegria, e nós estávamos sentindo muita falta, porque com esta pandemia, se tornou impossível de fazer os eventos, mas agora voltar e encontrar todas estas pessoas de forma presencialmente, é uma tamanha alegria que não tem como descrever. Hoje vamos fazer uma abordagem da figura de Jesus, mas não somente aquele olhar tradicional de Jesus como símbolo religioso, mas de Jesus como um modelo de conduta humana, alguém para a gente mirar, para a gente poder copiar. As pessoas estão carentes, muitos jovens as vezes ficam perdidos sem saber o que eles são, sem saber o que irão fazer da vida, sem ter um direcionamento”, informou.

Além de palestrante, Haroldo Dutra também possui um projeto que tem como objetivo, levar princípios para empresas e instituições públicas.

“O HDS Desenvolvimento, é um projeto profissional porque é uma empresa de desenvolvimento humano, eu sou doutorando em neurociência, faço graduação em psicologia e outra em biomedicina, então é um projeto para levar valores e princípios para as empresas e instituições públicas. Paralelo à isso tudo, eu tenho os projetos de espiritualidade de vida, um projeto religioso, então são atividades que estão conectadas, uma inspirando a outra. Depois da pandemia, a depressão cresceu 26%, a ansiedade cresceu 25%, e no Tribunal de Justiça de Minas, onde eu atuo, cerca de 60% das licenças de saúde, são psiquiátricas. As pessoas estão adoecendo mentalmente porque elas não conseguem se enxergar, cuidam apenas da profissão, cuidam apenas da famílias, cuidam apenas de ganhar dinheiro, então o que a gente tenta, é levar a ideia que o ser humano precisa ser pleno, e é necessário cultivar o próprio jardim, seja das finanças, da mente, da religiosidade, da efetividade, então quando isso acontece, as pessoas se sentem mais realizadas, é esta a ideia que a gente tenta levar para o conceito de ser integral”, destacou.

Com apenas 23 anos de idade, foi aos 16 que ‘o Menino’, Victor Hugo começou a palestrar. Ele contou ao Acorda Cidade, que sempre teve incentivo dos pais e na primeira oportunidade que teve, não parou mais.

“Meus pais são fundadores de uma casa espírita, e eles sempre me incentivaram. Quando surgiu a oportunidade, eu dei este primeiro passo, foi um voto de confiança que me deram, o que acabou se tornando ‘fácil’, para seguir nesta caminhada, embora surgem alguns desafios encontrados, como tempo e dedicação para estudar, porque o compromisso está ficando maior, e ser fiel aquilo que a gente fala, não é simplesmente expor algo, mas é necessário que haja sentimento, seja de coração, e a gente tem vivido isso, até porque é maravilhoso ter esta conexão com os bons espíritos”, informou.