O 12º Encontro de Veículos Antigos, promovido pelo Clube da Ferrugem de Feira de Santana, será realizado entre os dias 22 e 24 de novembro. O evento é gratuito e ocorrerá no Shopping Viva Artêmia Mall, na Avenida Artêmia Pires. A programação contará com shows ao vivo e premiações. Neste ano, são esperados cerca de 120 carros.
A cultura de celebrar esses tipos de veículos vem crescendo a cada dia. É muito fácil encontrar passeando pelas ruas de Feira de Santana os aclamados carros antigos. Mas se engana quem pensa que, por serem velhos, são baratos. Há veículos que chegam a ser mais caros que um carro zero km, fator que pode ser explicado pelo crescimento do público que quer ter um clássico para chamar de seu.
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“Hoje em dia está bastante caro, especialmente algumas categorias de veículos. Dodges, Opalas e os Mavericks ficaram bastante caros. Algumas versões de Fuscas chegam a custar R$ 60 mil. São geralmente aquelas séries que saíram pouco, os primeiros fabricados e o Fusca Itamar, que também custa muito caro”, disse Marcelo Rodrigues Leão, presidente do Clube da Ferrugem de Feira de Santana.
Meu carro é antigo?
Mas aí pode surgir a tão famosa pergunta: quando um carro é considerado antigo? Rodrigo explicou em entrevista ao Acorda Cidade que o ano de 2004, atualmente, é a régua para definir em qual categoria o veículo está. Ou seja, se o carro foi fabricado naquele ano ou em um ano anterior, ele tem o selo de carro antigo. Leão também explicou como se tornar um membro do Clube da Ferrugem de Feira de Santana.
“Primeiro, adquirir um xodó. Eu recomendo, independente do valor do veículo, que seja um carro que você goste, que você tenha alguma afinidade no passado, que vai lhe trazer algum sentimento por esse carro e daí você começa a restaurar, começa a cuidar e participa dos nossos encontros. Além deste anual, todo mês a gente organiza encontros menores”, disse.
O presidente contou que o grupo surgiu a partir do encontro de vários amigos apaixonados por carros antigos. Hoje, o Clube da Ferrugem de Feira de Santana é ligado à Federação Brasileira de Veículos Antigos e à Federação Internacional de Veículos Antigos.
“A partir dos encontros, que foram crescendo cada vez mais, vários participantes foram chegando e o clube se tornou algo muito grande. No início, quando começou o encontro de carros antigos, apareceram alguns eventos nacionais e regionais. A partir daí, o Clube da Ferrugem, na época dirigido por Mateus, teve a ideia de fazer um grande evento regionalizado, que acabou atraindo o público de vários estados do Brasil”, explicou Rodrigo.
Programação completa
Sexta-feira (22):
- 19h: Abertura oficial
- 20h: Show da banda 80 na Pista
- 22h: Encerramento
Sábado (23):
- 10h: Abertura dos portões
- 15h: Atração infantil Renata, a Nata da Animação
- 16h30: Show da banda Hatria
- 18h30: Cerimônia de premiação de veículos
- 20h: Show com Jonnhy Xamego
- 22h: Encerramento
Domingo (24):
- 11h: Abertura dos portões
- 16h: Atração infantil Risos e Cambalhotas
- 17h30: Show da banda Sound Maré
- 19h: Encerramento
O clube
O presidente destacou que veículos antigos normalmente chamam mais atenção do que veículos novos. Ele disse que possui um Opala, e o carro sempre atrai a curiosidade onde quer que esteja. Rodrigo também comentou sobre os modelos que mais encantam no encontro.
“O que mais chama a atenção são veículos exclusivos. No ano passado, tivemos uma Ferrari 82, Ferrari GT, que chamou bastante atenção. Também trazemos carros de bombeiros, que chamam muita atenção, além de ônibus da Transoares, que disponibiliza veículos antigos para nosso evento. Esses veículos mais exóticos acabam chamando muita atenção, mas há quem curta Fuscas, Opalas e Brasília”, disse.
Rodrigo destacou a importância do clube e do encontro. “Esse evento é importante, primeiro para preservar a cultura automotiva. A gente traz diversos colecionadores que se preparam muitas vezes só para participar desse encontro, conservando seus carros, restaurando e cuidando. Além de tudo, trazemos cultura musical e uma gastronomia de qualidade, que são importantes na vida de todos nós”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Reportagem escrita pelo estagiário de jornalismo Jefferson Araújo sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves
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