BA-VI
Vitória promete fazer pressão e Bahia garante que não vai só se defender
O jogo será no Barradão, casa do Vitória, mas o Bahia tem a vantagem de dois empates para levantar a taça, já que está com vantagem na tabela.
Acorda Cidade
Para quem se acostumou a jogar na maciota, com a vantagem de dois empates para ser campeão nos últimos anos, o Vitória está prestes a viver o outro lado da história. Para manter a hegemonia e voltar a levantar o caneco estadual, o Leão precisa vencer pelo menos um dos dois Ba-Vis decisivos.
E não tenha dúvida que o foco é jogar tudo e mais um pouco nesse domingo, no primeiro clássico. Nem precisava dizer o por quê: o jogo é no Barradão. Por isso, a estratégia é repetir o estilo de jogo mostrado no empate de 1×1 contra o Botafogo, na noite de quarta-feira. Marcar sob pressão e buscar o triunfo a todo custo para jogar pelo empate em Pituaçu, no domingo seguinte.
Com a ideia de manter a pegada de ataque, o técnico Ricardo Silva vai manter também o time da última quarta. Tartá segue titular no ataque ao lado de Neto Baiano – Rildo está suspenso e Marquinhos ainda não está pronto.
E o zagueiro Victor Ramos utiliza o exemplo do último Ba-Vi para provar que, em campo, o Bahia não terá vantagem por ter feito a melhor campanha. “Cada jogo tem sua história. No último Ba-Vi mesmo, eles vinham bem e tomaram um pau aqui dentro. Se tiver que dar de cara no chão pra conseguir essa vantagem, a gente vai fazer”, fala, empolgado, lembrando dos 3×2.
Para o tricolor a vantagem está na mão. Se não tomar gol nos dois clássicos contra o Vitória, nos dois próximos domingos, o Bahia solta o grito de campeão da garganta após dez longos anos de jejum. Apesar de jogar pelo empate na soma dos dois confrontos, o clima no tricolor é, como se diz no popular, de ‘sangue no olho’.
O zagueiro e capitão Titi, ansioso para levantar o caneco, dá a voz de comando para o restante dos companheiros. “Vamos jogar pra frente, para vencer. Não vamos mudar a nossa postura só porque estamos na casa do rival e com a vantagem”, afirma o jogador.
Até agora, o técnico Falcão não deu pistas sobre o substituto de Lulinha, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Durante os treinos da semana no Fazendão, nenhuma distinção entre titulares e reservas. Ontem, por exemplo, os jogadores aprimoraram as finalizações durante quase duas horas de atividade. Não houve treino tático nem coletivo.
Mesmo assim, a tendência é que o time não tenha muitas mudanças em relação ao último jogo. Madson entra no lugar do lesionado Coelho. Para a vaga de Lulinha, Zé Roberto é o favorito, mas Júnior, Ciro, Magno, Vander e até o volante Hélder aparecem como alternativas. Hoje, o comandante Falcão fechará as portas do Fazendão para torcedores e profissionais de imprensa, assim como fez em duas oportunidades na semana passada. Vale tudo para surpreender o rival. As informações são do Correio.
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