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Triunfo
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Acorda Cidade
No mundo animal, eles são os dois maiores felinos do mundo. E no futebol, são os dois melhores da atual Série B. Hoje, às 19h30, no Barradão, vai acontecer esse encontro tão esperado. O Leão recebe o Criciúma, apelidado de Tigre, em jogo de índices elevados.
Frente a frente, líder e vice-líder da Série B, amplamente dominada pelos dois times até então. O Vitória faz a melhor campanha da história da competição desde a adoção dos pontos corridos, em 2006. São 48 pontos em 21 jogos, um aproveitamento de 76%. Mas o Criciúma, com 45 pontos, tem disparado o melhor ataque e o artilheiro da Série B: são 48 gols marcados, 19 deles pelo atacante Zé Carlos.
Para se ter ideia, o Leão, que tem o segundo melhor ataque, anotou 38 gols. E os vice-artilheiros da competição, Lúcio Maranhão, do ASA, e Mota, do Ceará, fizeram 11.
Por isso, o clima é de final: “Só não jogo se tiver com as pernas quebradas”, disse Pedro Ken enquanto assistia do banco de reservas ao treino de ontem, por estar gripado.
O Vitória entra em campo para defender o topo da tabela. O time catarinense só toma a liderança da tabela se vencer por dois gols de diferença.
Mas o rubro-negro não quer apenas ficar pela terceira rodada seguida na frente. Um triunfo hoje bota os comandados de Carpegiani seis pontos à frente do principal concorrente pelo título da Série B.
Com todas essas possibilidades na cabeça, os jogadores entram cientes da importância da vitória, mas sem esquecer que a calma é aliada. “Você está entrando para um jogo contra uma equipe que, caso vença, encosta em você. Tem que tratar como jogo decisivo, mas não pode pensar que é o último, indo pra frente afobado. A gente vai ter muitas finais ainda pela frente”, entende William, sem marcar há dois jogos. Mas nos dois, deu passe pra gol.
Passado
Um jogo especial, e sem clima de revanche por conta da derrota por 2×1 no Heriberto Hulse, no primeiro turno, diz William. Também, daquele jogo sobraram só Gabriel e Victor Ramos como titulares. O Leão, invicto há seis jogos, sendo cinco vitórias e um empate, mudou muito após aquele 29 de maio e venceu 14 dos 18 jogos. “O que aconteceu lá é passado. O torcedor quer a revanche, quer a vitória de todas as formas, mas agora é um momento diferente. É um jogo que envolve muitas coisas. Quem esteve naquele jogo e quem está chegando agora, logicamente quer vencer”, diz William.
Numa terça de rodada cheia na Série B, um triunfo também pode distanciar o Vitória ainda mais da quinta posição, hoje ocupada pelo São Caetano, 11 pontos atrás.
De quebra, chegar a 51 pontos abrevia a contagem regressiva rumo à Série A. Faltariam, então, em média mais quatro triunfos em 15 jogos. “Quando cheguei, cheguei traçando que queria o acesso e a luta pelo título”, conta o camisa 9. Ele e a nação rubro-negra. As informações são do Correio.
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