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Odebrecht, AEG e Eike vencem licitação e vão administrar Maracanã por 35 anos
O Maracanã será palco da final da Copa do Mundo. O tradicional estádio carioca terá também três partidas na Copa das Confederações, que será disputada de 15 até 30 de junho, em seis cidades. A final do torneio também será lá.
O consórcio formado pela Odebrecht, a IMX, de Eike Batista, e a AEG foi habilitado nesta quinta-feira pelo governo do Rio para administrar o Maracanã nos próximos 35 anos.
Caso o resultado da licitação não seja contestado na Justiça nos próximos cinco dias, o governo do Rio oficializará a cessão do estádio para o grupo na próxima semana. A Odebrecht tem 90% do negócio. As outras duas empresas possuem 5% cada.
Os concorrentes informaram que não vão contestar a decisão da comissão de licitação.
Uma liminar obtida na quarta-feira na Justiça do Rio pela Golden Goal, empresa que explorava parte dos camarotes no antigo formato do estádio, impediu que os seus espaços não fossem incluídos no processo de concessão.
A empresa alega que não há garantias de que terão o direito mantido após a disputa.
O Maracanã será palco da final da Copa do Mundo. O tradicional estádio carioca terá também três partidas na Copa das Confederações, que será disputada de 15 até 30 de junho, em seis cidades. A final do torneio também será lá.
No dia 29, o consórcio liderado pela Odebrecht já havia obtido a melhor nota após apresentar as propostas econômicas e técnicas.
O grupo ficou em primeiro lugar com nota final de 98,26 pontos. Em segundo lugar, ficou o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro (OAS, Stadion Amsterdam e Lagardère) com nota final de 94,4624 pontos.
O grupo vencedor ofereceu R$ 5,5 milhões por ano como outorga para exploração do estádio.
O valor superou o da única concorrente na disputa, que apresentou proposta de R$ 4,7 milhões de outorga anual.
O valor mínimo exigido pelo Estado era de R$ 4,5 milhões por ano. Além do pagamento de 33 parcelas do valor, a vencedora da disputa terá de executar obras estimadas em R$ 594 milhões.
A Odebrecht também toca a reforma do Maracanã. A empreitada em conjunto com a Andrade Gutierrez já chega a R$ 1,2 bilhão. Na última segunda, foi publicado no 'Diário Oficial' do Rio de Janeiro um aditivo do contrato de adequação às normas da Fifa no valor de R$ 200 milhões.
O valor principal da obra, que era de R$ 849 milhões, passa para R$ 1,049 bilhão. Há ainda outros R$ 150 milhões em gastos extra, com correção monetária, gerenciamento das obras e itens 'intramuros', como catracas e bilheterias, por exemplo.
Na noite de segunda, o governo do Rio cancelou o segundo jogo no Maracanã. A partida estava marcada para o dia 15.
O Maracanã foi reaberto inacabado no dia 27 de abril, sem parte dos portões, roletas e muros instalados. Apenas convidados assistirão a festa de inauguração.
No próximo dia 2, a seleção fará um amistoso contra a Inglaterra. O jogo marcará oficialmente a abertura do estádio. As informações são do Folha
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