Olimpíadas 2012

Murer decepciona e é desclassificada nas eliminatórias do salto com vara

Brasileira toma bandeira vermelha e não vai à final da competição

Acorda Cidade

 Fabiana Murer foi vencida pelo nervosismo. No sufoco, acertou apenas um salto no Estádio Olímpico de Londres, com o sarrafo a 4,50m. Com ele colocado cinco centímetros acima, errou duas vezes. Na terceira e última chance, perdeu para ela mesma. Desistiu no meio da corrida e levou a bandeira amarela. Era tudo ou nada. No meio da série de passadas, mais uma vez, parou. Levou a bandeira vermelha e foi eliminada. Viu o ciclo olímpico em que foi campeã mundial indoor e outdoor ficar para trás de forma amarga. Assim como nos Jogos de Pequim, deixou as Olimpíadas de mãos abanando.

A paulista deixou a pista em estado de choque, desolada. Sem chorar, quase sem piscar. Andou em direção às arquibancadas, onde estavatécnico Vitaly Petrov. Os dois trocaram algumas palavras sem se olhar. Depois, a atleta foi conversar com um dos fiscais de prova. Sabia bem as regras, mas foi confirmar. Estava eliminada. Estava desclassificada pela bandeira vermelha. Tirou as sapatilhas, colocou o casaco e ficou à beira da pista. Olhando as rivais, olhando para o nada.
 Fabiana entrou na disputa em 4,50m, quando mais de 15 atletas haviam sido eliminadas. Na primeira tentativa, se desequilibrou e não conseguiu. Na segunda vez, raspou a barriga no sarrafo, mas superou a altura. Isinbayeva também decidiu começar a competição nessa etapa. Passou com muita, muita folga.

A americana Jennifer Suhr, dona da melhor marca no ano, entrou na disputa em 4,55m. Passou tranquila, mas não mais do que a atual bicampeã olímpica. Isinbayeva, novamente, sobrou. As duas passaram apenas a assistir as rivais. Algumas conseguiram passar a 4,55m, altura que garantiria a classificação à final. Fabiana Murer, atual campeã mundial, dona da terceira melhor marca do mundo no ano, não foi uma delas.

Pressionada, na terceira tentativa, demonstrava o nervosismo. No meio da série de passadas, parou. Foi advertida com a bandeira amarela. A organização pediu que ela esperasse um pouco, pois o vento tinha mudado. O pedido simples foi o suficiente para desorientar de vez a paulista. Mais uma vez, partiu para saltar. Mais uma vez, abandonou a tarefa no meio do caminho. Desta vez não haveria uma outra chance. A bandeira vermelha selou sua desclassificação. As informações são do Globo Esporte

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