Liga Feirense de Desportos lança ações em parceria com a JW7 Academy que serão realizadas em Feira de Santana

Foi realizado na manhã deste domingo (16), na Vila Olímpica dos Amadores, no conjunto Morada das Árvores, em Feira de Santana, o lançamento das ações da Liga Feirense de Despostos, em parceria com a JW7 Academy, para este primeiro semestre de 2025.

O lançamento contou com a presença do ex-jogador de futebol, Jorge Wagner, que é diretor da JW7 Academy. A parceria já firmada, permitirá o desenvolvimento de aulas de futebol através da escolinha de futebol, buscando atender aproximadamente 120 crianças e jovens, entre 6 e 15 anos de idade.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da Liga de Desportos, Antônio Carlos Batista Neves, mais conhecido como Carlão, enfatizou a importância da parceria, principalmente pelo fato de revitalizar o espaço da Vila Olímpica dos Amadores.

“A gente vai revitalizar este espaço com crianças aqui que moram em torno da Vila Olímpica, que congrega estes bairros, como Baraúnas, Campo Limpo, Sobradinho, Jardim Cruzeiro, George Américo, Cidade Nova, Parque Ipê, parte também da Queimadinha, tudo isso vai dar uma proximidade para os pais e a mobilidade que eles vão ter de trazer os meninos. Esta parceria com a JW7 é pelo trabalho que o Jaderson vem desenvolvendo em parceria com Jorge Wagner em algumas arenas daqui de Feira de Santana. Hoje em Feira de Santana, só temos dois campos oficiais, o terceiro é particular, que é o de Jodilton, lá do Bahia de Feira, mas campos em medidas oficiais, hoje nós só temos dois, que é o Joia da Princesa e a Vila Olímpica. Nós temos um espaço privilegiado com boa localização, é um terreno muito plano e com esta viabilidade que houve aí com a duplicação aqui da estrada, então tudo isso juntando, favoreceu da gente implantar este trabalho com os jovens daqui desta região”, explicou.

De acordo com Carlão, a Copa Olímpia resgata uma tradição que já não existia mais em Feira de Santana.

“A Copa Vila Olímpica vem resgatar uma competição que a gente, em Feira de Santana, não tem. Nós não temos hoje uma competição que envolva jovens de 7 a 15 anos de idade. No ano passado, nós fizemos uma e, com isso, inclusive com o auxílio técnico do Jaderson, a gente fez um sacrifício imenso, mas nós conseguimos concluir. Nós estamos implantando a escolinha e nós vamos fazer copas durante o ano, justamente para trazer observadores do sul do país, do centro-sul do país, por que nós temos observadores aqui na Bahia, de vários times, então estas copas acontecem justamente para a gente fazer uma observação in loco. O grande problema é você pegar essas crianças e levar para outros estados, estarem fora do seu habitat, tem um impacto do deslocamento, de se apresentarem com outros atletas e tudo mais”, declarou.

Ainda segundo o presidente da Liga de Desportos, Feira de Santana não possui um núcleo para captar futuros jogadores profissionais.

“Um dos grandes pontos, é que nós precisamos resgatar o atleta de Feira de Santana, porque nós estamos exportando muitos, sendo que estão indo para fora do estado da Bahia, inclusive para o exterior. A gente não tem um Núcleo de Formação. Nós temos o exemplo do jogador de Berimbau, que está no Botafogo, mas quando a gente observa, o camarada estourou lá fora, mas não teve nenhuma formação aqui em Feira de Santana, justamente por conta da ausência de escolas que tenham essa fundamentação”, pontuou.

Ao Acorda Cidade, Carlão informou que as inscrições estão abertas e os pais ou responsáveis interessados, deverão fazer as inscrições das crianças e jovens, e assim, terão acesso às informações dos treinamentos.

Coordenador Técnico da Escolinha de Futebol JW7, Jaderson Barbosa, destacou como é o trabalho realizado com as crianças e jovens.

“É um trabalho que a gente entende que o processo de formação está começando. A gente sabe, principalmente com os menores, é uma atividade lúdica, uma atividade pedagógica. A gente tem que, acima de tudo, fortalecer o brincar de futebol, a criança não pode entender este momento como um momento de tensão, porque ela não se diverte e também não vai desenvolver suas potencialidades enquanto ser humano e também para ser um futuro atleta do futebol. Na medida que vai crescendo, obviamente, que a gente vai trabalhando e inserindo mais conteúdos, gerando um pouco mais de competitividade, porque também a realidade da vida, a gente sabe que a vida tem desafios, fazendo tudo isso dentro de um limite, dentro do respeito e, também, dentro da realidade do futebol. É um trabalho muito gratificante, porque a gente consegue, além de inserir os conteúdos de futebol, criar um ambiente também de aprendizado, de interação, de fortalecimento, emocional e uma cultura do hábito saudável, algo que é tão importante na vida destes jovens e crianças”, afirmou.