Toque Esportivo

Felipão ataca 'ciúme' da mídia: não gostou, vai pro inferno

Respondendo às críticas, Felipão declarou que não pode agradar a todos e ironizou o ciúme causado após sua atitude por querer conversar com 'seus amigos', como ele mesmo declarou.

Acorda Cidade

Como era de se esperar, o técnico Luiz Felipe Scolari respondeu a algumas indagações sobre o bate papo informal que teve com seis jornalistas na última segunda-feira, na Granja Comary. A atitude do treinador causou um certo mal estar entre os outros profissionais que cobrem a Seleção Brasileira em Teresópolis, nos últimos dias. Respondendo às críticas, Felipão declarou que não pode agradar a todos e ironizou o ciúme causado após sua atitude por querer conversar com "seus amigos", como ele mesmo declarou.

"Não tenho como descer para conversar com todo mundo. Tem alguns que são mais meus amigos e chamei para conversar. Como eu fazia em 2002, com 7, 8 ou 10 que eu conversava lá no Japão. Não foram convidados porque quem sabe não goste tanto ou porque não queria conversar. Alguns (dos que convidei) têm relacionamento dificil com a CBF, como é o caso do Juca (Kfouri), nem por isso deixei de conversar, porque ele é meu amigo de 30 anos. Não pode existir ciúme de homem. De mulher já nem sei como é, agora ciúme de homem é brabo", alfinetou Felipão.

Indagado por Juca Kfouri se ele se arrependeu da conversa com ele e os outros cinco jornalistas, Felipão negou e ainda criticou novamente os que não gostaram da sua postura. "Não…Por sinal, agora no sábado ou no domingo vou fazer só com mulheres. Estão convidadas, para falar como estão vendo o time com a visão feminina. Agora, se eu não puder fazer as coisas que gosto de fazer, se tenho que ser pautado pra fazer com A ou B, não adianta, eu vou fazer. Gostou, gostou. Se não gostou, vai para o inferno".

As alfinetadas do treinador não foram somente para os jornalistas que fazem a cobertura da Seleção Brasileira. O comandante da Seleção também deu mais uma crítica implícita ao técnico Louis Van Gaal, da Holanda, que antes do fim da primeira fase acusou o Brasil de favorecimento por poder escolher o adversário nas oitavas de final.

"Cinco das oitavas de final terminaram na prorrogação ou nos pênaltis. E um deles não foi porque o time dele, do senhor que disse ter um complô para o Brasil, foi ajudado", afirmou o treinador da Seleção Brasileira, fazendo referência ao pênalti marcado em cima de Robben, que acabou causando a virada dos holandeses sobre o México, no último domingo.

Na conversa com os seis jornalistas, Felipão já havia criticado o fato de a imprensa brasileira ter dado um destaque excessivo para o pênalti marcado em cima de Fred, na estreia do Mundial contra a Croácia, e não terem repercutido com veemência o lance do jogo entre Holanda e México. As informações são do Terra.

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