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No início do mês de junho, o Bahia de Feira acertou a contratação do zagueiro Emílio, de 34 anos, que tem passagens por vários clubes do interior baiano, como Juazeirense, Vitória da Conquista, Atlético de Alagoinhas, e por outros clubes do país, como Bagé-RS e Cascavel-PR.
Grandes eram as expectativas, visto que o currículo do atleta era recheado e que a qualidade técnica de Emílio chamava atenção, principalmente a bola parada ofensiva e defensiva. Como o atleta chegou ao clube em meio a uma pandemia, custou um certo tempo até ele atuar. Além disso, no retorno do Baianão 2020, Emílio não pôde jogar contra Vitória e Juazeirense, já que tinha jogado a competição pelo Atlético de Alagoinhas.
A chance de Emílio vestir a camisa do Tremendão veio já na primeira rodada do Brasileirão da Série D: Paulo Paraíba, capitão do Bahia de Feira, estava suspenso, por ter sido expulso contra o Paraná, pela Copa do Brasil, no início do ano, e o defensor, natural de Ilhéus, herdou a posição.
Na oportunidade, Emílio foi substituído aos 19 minutos do segundo tempo, pois havia sentido um desconforto muscular, que, posteriormente, se transformou numa lesão que o tirou dos seguintes compromissos do Bahia de Feira na competição nacional. O zagueiro comenta sobre a sua preparação para conseguir estrear no Bahia de Feira, e sobre a lesão que o fez virar desfalque.
“Eu busquei me preparar durante toda a pré-temporada para ser titular na nossa estreia na Série D, e foi o que aconteceu. Infelizmente, tive a lesão, porém, o importante é não desanimar, porque as lesões são naturais na carreira de um atleta de futebol”, disse.
Emílio ressalta que o clube lhe dá todas as condições de se recuperar, e lembra que, inclusive, já está em fase de transição. “O Bahia de Feira dá toda a estrutura para o atleta ficar 100%. Estou me tratando, já na fase de transição”, e já projeta o acesso como o clube à Série C, experiência já vivida por ele em 2017.
“Eu conquistei o acesso com o Juazeirense, em 2017, e desejo conquistar mais uma vez, agora com o Tremendão. É uma experiência única, não só para o atleta, mas também para o clube, para a cidade. Precisamos continuar na pegada que estamos, fazer valer o mando de campo, buscar pontuar fora, pois o grupo é bom, unido, e temos tudo para subir", concluiu.