Candidato Único

Eleição presidencial do Bahia é suspensa pela justiça

Irregularidade na formação do conselho seria o motivo da suspensão. Clube promete recorrer da decisão

 

Acorda Cidade
 
A eleição para presidente do Bahia, que tem o atual gestor Marcelo Guimarães Filho como canditato único, está suspensa. Uma liminar expedida pelo juiz Paulo Albiani, da 28ª vara cível de Salvador, nesta terça-feira (6), interrompeu pleito. A suspensão está baseada em uma possível irregularidade na formação do conselho, que tem o poder de voto. Albiani ainda indicou o advogado Carlos Eduardo Rátis, que não tem vínculo com o clube, como administrador com salário de R$ 60 mil.
 
As eleições aconteciam na Sede de Praia do Bahia, na Boca do Rio, desde às 9h, quando a oficial de justiça Cláudia Morais entregou a liminar ao vice-presidente jurídico do Tricolor, Ademir Ismerim. O fato aconteceu por volta das 13h30. A liminar dissolve o Conselho Deliberativo e veta a candidatura de Marcelo Filho. O departamento jurídico do Bahia agora tenta recorrer para retomar o pleito.
 
Via Twitter, o atual presidente se pronunciou sobre a suspensão. "Eleição suspensa devido a uma liminar concedida pela justiça! Decisão judicial precisa ser cumprida e será! Entretanto, espero dar os esclarecimentos necessários para reverter essa decisão! Confiamos na Justiça! E espero que essa atitude da oposição não atrapalhe demais nosso plano para 2012! Atrapalhar atrapalhou, mas vamos em frente!".
 
Em nota publicada na página oficial do clube no Facebook, a assessoria de imprensa disse que cerca de metade dos conselheiros havia votado. "Informamos ao torcedor do Bahia que as eleições foram suspensas, no início da tarde desta terça-feira, por liminar da Justiça. O departamento jurídico do clube está tomando as providências necessárias. Até a suspensão, mais de 160 conselheiros tinham votado".
 
Oposição
 
Atualmente, o Conselho Deliberativo é composto por 323 pessoas. A oposição não apresentou um candidato para enfrentar Marcelo Filho alegando um problema no colégio eleitoral desta eleição. A mudança de 58 nomes do Conselho, que aconteceu no mês de outubro, seria ilegal. O Bahia justificou as alterações afirmando que existiam conselheiros falecidos, outros pediram afastamento, além de alguns inadimplentes por seis meses ou ausentes em reuniões por três vezes seguidas ou cinco alternadas. Como manda o estatuto do clube, os suplentes assumiram as vagas. As informações são do Correio.
Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários