Apesar do ano do centenário sem títulos, o Corinthians conseguiu um grande feito entre os clubes brasileiros. Em 2010, ultrapassou o Flamengo, dono da maior torcida do Brasil, e agora lidera o ranking das marcas mais valiosas do futebol nacional, de acordo com o jornal “O Estado de S.Paulo”, baseado em estudo realizado pela Crowe Horwath RCS, empresa do vice-presidente de Finanças do Timão, Raul Corrêa da Silva. Ações de marketing desde a chegada de Ronaldo e para o ano comemorativo do aniversário de 100 anos da sua fundação, além da massiva presença de público nos estádios, são fatos que levaram o Alvinegro a se tornar a marca de maior valor: R$ 749,8 milhões.
Mas não foi apenas o Corinthians que melhorou no topo do ranking. O Rubro-Negro também perdeu posição para o São Paulo, que assumiu o segundo lugar, com R$ 659,8 milhões. O Flamengo passou para o terceiro, com a marca avaliada em R$ 625,3 milhões. Completando a predominância paulista, o Palmeiras fecha o “G-4” da lista, se mantendo na quarta posição (R$ 444,1 milhões).
Na sequência, vêm os times gaúchos, também na mesma posição de 2009: Internacional (R$ 268,7 milhões), que disputa o Mundial de Clubes em Abu Dhabi, e o Grêmio (R$ 222,8 milhões). O Vasco ganhou duas posições em relação ao último ano e agora é sétimo (R$ 156,5 milhões). O campeão brasileiro Fluminense caiu uma colocação (R$ 104,2 milhões).
– O estudo mostra um crescimento do Flamengo em valor de marca, só que inferior ao registrado por Corinthians e São Paulo. Ou seja, todos estão crescendo, a diferença está no ritmo de cada um – afirmou ao “Estado” Amir Somoggi, responsável pelo trabalho.
Segundo o jornal, a metodologia utilizada pela Crowe Horwath RCS tem 18 diferentes variáveis entre dados financeiros históricos dos clubes, informações publicadas em pesquisas com torcedores, dados de marketing esportivo, hábitos de consumo da torcida e dados sociais e econômicos do mercado em que atuam os clubes analisados. Os valores diretamente relacionados ao cálculo do valor da marca foram consolidados em quatro macro receitas: marketing, estádio, sócios e mídia.
( As informações são do Globo Esporte)