Esporte

Com dois gringos, Leão apresenta seus oito novatos juntos no vestiário

Numa maré das piores no primeiro semestre, o Vitória resolveu inovar para viver um novo ano a partir de amanhã, quando enfrenta o Cruzeiro, às 21h, no Mineirão.

Acorda Cidade

Vestiário, local de histórias incontáveis no futebol. Câmeras e jornalistas são presenças não gratas por lá. Mas, como dizem, para toda regra há uma exceção. Numa maré das piores no primeiro semestre, o Vitória resolveu inovar para viver um novo ano a partir de amanhã, quando enfrenta o Cruzeiro, às 21h, no Mineirão.

Clube com mais contratações no recesso da Copa entre os 20 da Série A, o rubro-negro surpreendeu e apresentou os oito novatos ontem de uma só vez. Como a sala de imprensa principal da Toca está em reforma e a menor não comporta tanta gente, a diretoria preferiu realizar a formalidade no reformulado vestiário do Barradão, com uma nova roupagem após a intervenção feita pra Copa. “Seguramos a apresentação pra casar com o retorno do Barradão”, revela o presidente Carlos Falcão.

Organização que durou até o fim do discurso do mandatário rubro-negro. Antes lado a lado, os jogadores se espalharam pelo ambiente em diversas entrevistas. Para não perder as contas, lá vão os nomes. Além dos repatriados Romário e Kadu, jogadores que já vinham treinando com o grupo, como Richarlyson, Adriano, Marcos Júnior e Marcinho. Além deles, duas novas apostas gringas: o meia Luis Aguiar, 28 anos, que vem do Peñarol; e o atacante Guilhermo Beltrán, 30, com última passagem pelo Cerro Porteño.

Para surpresa de todos, Aguiar, que atua como um segundo volante ou terceiro homem de meio, fala português fluentemente. Fruto dos cinco clubes portugueses defendidos até então na carreira.

A última temporada, no entanto, foi no Peñarol, onde era titular e fez 29 jogos do Campeonato Uruguaio. “Acompanho o camisa 5 e saio para jogar. Estava em pré-temporada lá e surgiu o contato do Vitória. Estou feliz, pois todo mundo sonha em jogar no Brasil e agora tenho essa chance”, revelou Aguiar.

Por outro lado, Guilhermo Beltrán compreende muito pouco o português. Com a ajuda do compatriota Cáceres, que também atuou no Cerro, ele tenta se enturmar com os novos parceiros de clube. “Sou um jogador de área, que gosta do jogo aéreo. Comigo não tem bola perdida. Só estou esperando regularizar a documentação para que eu possa jogar”, frisou a nova sombra de Dinei, que assim como Aguiar, assina até o final do ano.

Com passagens por Nacional, do Paraguai, e Once Caldas, da Colômbia, Beltrán computa na carreira quatro disputas da Taça Libertadores da América. As informações são do Ibahia.

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