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Uma segunda-feira com cara de 1º de janeiro na Toca do Leão. Ou seja, dia de concretizar as primeiras decisões para 2012. A prioritária: definir a saída de Vagner Benazzi, técnico com aproveitamento de 59,7 %, superior ao do vice-campeão da Série B, Náutico (56,1%). A segunda ação agora é fechar logo com o novo treinador.
Cinco nomes estão na mesa do gestor de futebol Newton Drummond, o Chumbinho: Márcio Araújo, Enderson Moreira, Waldemar Lemos, Paulo César Carpegiani e Toninho Cerezo. O mais forte, no entanto, é o de Carpegiani com passagem pelo clube em 2009.
Seria o nome de consenso. Agrada tanto ao gestor quanto ao resto da diretoria. Chumbinho trabalhou com ele por dez anos no Internacional, clube onde Carpé é ídolo. “Tem um (técnico) que a gente gosta muito que é Carpegiani, mas é um treinador caro”, comentou Carlos Falcão, presidente em exercício, já que Alexi Portela Junior está em viagem particular.
Se Alexi viajou, Carpegiani retornou de viagem ontem e ainda não sabia do interesse. “Não sei de nada. Estava viajando e só vi agora várias ligações (DDD) 71”, disse. O experiente treinador, campeão mundial pelo Flamengo em 1981, garante que ainda não foi procurado, mas não vê impedimento em desembarcar na Toca do Leão ainda esse ano.
“Não tenho problema em voltar ao clube, mas como disse, não trabalho com hipóteses e ainda não fui procurado”, informou. E Carpé se encaixa direitinho na filosofia rubro-negra para o ano que vem: um time que jogue pra frente.
“Vamos trazer jogadores que entendam a história do Vitória, que é um Vitória no Barradão, time de força e velocidade. É isso que vamos tentar resgatar”, revelou, ainda em Arapiraca, Chumbinho. Campeão Baiano em 2009, Carpé dirigiu o Vitória em 18 partidas da Série A e teve um aproveitamento de 46%. Foram sete vitórias, sete derrotas e quatro empates. Carpegiani deixou o rubro-negro como 10º colocado. O clube acabou o Brasileiro em 13º.
OPÇÕES
Os demais casos são o seguinte: Márcio Araújo teve uma proposta do Vitória, mas não deu um ok, já que pretende ficar no futebol paulista. Já Enderson Moreira, de contrato renovado com o Goiás, trabalhou no Inter ‘B’ quando Chumbinho estava no Colorado.
Por outro lado, Waldemar Lemos ainda não chegou a um acordo com o Náutico e o nome de Cerezo pesa pela boa identificação com a torcida. As informações são do Correio.