Mais de seis meses depois de levar um tiro na cabeça em uma boate da Cidade do México, o atacante paraguaio Salvador Cabañas, do América, apresentou-se nesta segunda-feira para depor sobre o caso, mas disse que não se lembra de quem fez o disparo.
O jogador, que passou por uma cirurgia no local atingido, ficou uma semana em coma induzido e correu risco de morte, foi interrogado por um juiz de Assunção, no Paraguai, acompanhado de fiscais mexicanos.
Cabañas era nome certo no time paraguaio na Copa-2010, mas ficou fora do Mundial devido ao incidente ocorrido no fim de janeiro. O atacante declarou que está apto para ser interrogado pelo juiz, depois de receber aval médico para depor.
Além de Cabanãs, seu cunhado, Amancio Rojas, também se apresentou. Ele é testemunha do tiro disparado à queima-roupa por José Balderas Garzapelo, que está foragido.
Apesar da cirurgia a qual foi submetido, o paraguaio continua com o projétil alojado em sua cabeça, perto da nuca. O centroavante ainda não recuperou todas as suas funções motoras e está impossibilitado de jogar futebol profissionalmente.
O DEPOIMENTO
Cabañas expressou durante a audiência que aconteceu na presença de membros da Procuradoria mexicana que não se lembra de quem o atacou na madrugada do 25 de janeiro passado no banheiro do Bar Bar, da Cidade do México.
O atleta disse também que apenas sentiu o disparo e que não se recorda do que aconteceu em seguida.
O juiz afirmou a jornalistas que o atacante pediu que o fato seja investigado a fundo e que se faça justiça em seu caso.
Cabañas, de 29 anos, prossegue com seu processo de recuperação em uma clínica de reabilitação de Buenos Aires e frequentemente viaja para o Paraguai, onde passou os últimos dias.
As informações são do Folha