Olimpíadas de Paris

Brasil vence a República Dominicana e avança para a semifinal do vôlei feminino

Seleção se impõe em clássico e vai forte na disputa pela medalha olímpica.

Seleção feminina de vôlei
Foto: Luiza Moraes/COB

A seleção brasileira feminina de vôlei está classificada para a semifinal dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Nesta terça-feira (6), em um clássico das Américas, o Brasil venceu a República Dominicana por 3 sets a 0 (parciais de 25/22, 25/13, 25/17) pelas quartas de final, na Arena Paris Sul, e agora aguarda o adversário das semis da competição.

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A equipe do técnico José Roberto Guimarães encontrou dificuldades, natural de uma fase eliminatória, mas encontrou soluções para se impor diante das adversárias, vencer a partida em sets diretos, e continuar na busca pela medalha olímpica. Na semifinal, o Brasil vai encarar Estados Unidos ou Polônia, equipes que ainda se enfrentam nesta terça.

Técnico José Roberto
Foto: Luiza Moraes/COB

Contra as dominicanas, as brasileiras enfrentaram velhas conhecidas. As duas equipes já duelaram diversas vezes neste ciclo olímpico e várias jogadoras já tiveram a oportunidade de dividir quadra no mesmo clube, inclusive no Brasil, caso de Carol e as irmãs Martinez, por exemplo.

“A gente sabia da qualidade da República Dominicana, principalmente no ataque e como elas gostam de jogar o jogo. Se elas sentirem que podem fazer a diferença, elas crescem cada vez mais. Acho que a mentalidade, né? Alguns momentos ali a gente deixou elas abrirem um pouquinho, deixou elas escaparem ali, a gente se comunicou muito bem, o Zé cobrou na gente o tempo inteiro, né? Porque a gente sabe que no segundo set contra a Polônia deu uma escapadinha, e hoje acho que mentalmente a gente teve um pouco mais de lucidez nos momentos ali de bate-volta, a gente saiu para as direções certas e tem tranquilidade para fazer o nosso jogo”, disse Gabi.

Seleção feminina de vôlei
Foto: Luiza Moraes/COB

Além disso, quem comanda o banco dominicano é o brasileiro Marcus Kwiek, que já fez parte da comissão técnica brasileira nos anos 2000. Portanto, era quase um desafio de xadrez devido ao conhecimento mútuo entre os dois lados.

A seleção entrou em quadra na formação titular dos últimos jogos com Roberta, Rosamaria, Thaísa, Carol, Gabi, Ana Cristina e Nyeme (líbero). As primeiras movimentações demonstraram o nervosismo que o jogo envolvia. As brasileiras, com a responsabilidade do favoritismo por terem terminado a primeira fase com a melhor campanha, entraram um pouco mais tensas e cometendo alguns erros de saque.

A parcial, então, foi equilibrada, ponto a ponto, até que a seleção implementou seu eficiente sistema bloqueio-defesa para finalmente ter vantagem no placar (18 a 13). Mas as dominicanas não se entregaram, reagiram e com contra-ataques eficientes encostaram no marcador (19 a 18). Num ace de Ana Cristina o Brasil voltou a ter um pouco mais de tranquilidade e, com a vantagem de três pontos, fechou o set em 25 a 22.

O set seguinte começou com o mesmo roteiro do anterior: Brasil tentando se soltar de vez no jogo e implementar sua superioridade e a República Dominicana engrossando a disputa a cada bola. As brasileiras tentaram encontrar alternativas para mudar a dinâmica e voltar a se impor. E ela foi construída pelo meio de rede, com dois ataques de Thaísa.

A partir daí, Roberta, com tranquilidade, distribuiu as jogadas e a seleção abriu seis pontos de margem (14 a 8). A distância para as adversárias foi aumentando a cada defesa e contra-ataque bem sucedido e o Brasil dominou a parcial para vencer por 25 a 13.

Na última parcial, o jogo ficou mais parelho até a metade do set, com os dois times trocando pontos e se alternando no placar. Só que o Brasil, jogando mais solto, novamente tomou as rédeas da partida e empilhou pontos em sequência. As dominicanas lutaram, mas não conseguiram frear o ímpeto da seleção, que se impôs em todos os fundamentos. Concentradas, as brasileiras fecharam o set em 25 a 17 e garantiram a vaga na semifinal ao venceram o jogo por 3 sets a 0.

“O que eu posso dizer (sobre as possíveis adversárias) é: são dois times que mais uma vez a gente está engasgado, porque a Polônia a gente perdeu o nosso bronze na Liga das Nações, e os Estados Unidos na última edição a gente perdeu em Tóqui, né, o nosso ouro. Então, acho que energia e vontade de passar por essas duas equipes não faltam. E principalmente o pé no chão, por sabermos que são duas equipes que já enfrentamos e já passamos por grandes dificuldades. São equipes dificílissimas que são também um das grandes favoritas pro ouro olímpico. Então, por isso a nossa tensão de mais uma vez descansarmos, nos prepararmos muito bem, porque a gente sabe que o nosso time, quando joga com curiosidade, joga com confiança, com muita coragem indo pra cima, é um time completamente diferente e é isso que a gente precisa buscar”, finalizou Gabi.

Fonte: COB

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