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Em setembro, mês em que completa 50 anos, o Jornal Nacional vai promover um rodízio de apresentadores de todos os Estados brasileiros, mais o distrito federal, em sua bancada. Durante três meses, até o fim de novembro, o telejornal mais antigo do país vai dar destaque a dois âncoras das afiliadas da Globo aos sábados, rostos desconhecidos na maior parte do país, alguns com sotaques bem diferentes dos titulares do Sudeste.
De acordo com informações da Notícias da TV, a emissora continuará selecionando a cada fim de semana um homem e uma mulher para substituir os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcelos.
Os apresentadores do JN por um sábado já estão sendo escolhidos, mas nenhum nome foi confirmado pela emissora. A novidade foi comunicada nesta semana às afiliadas, onde a especulação é ainda maior. Afinal, a oportunidade de apresentar o JN pode ser única para os escolhidos, que terão uma projeção inédita, para todo o país.Na Bahia, é provável que seja a jornalista Jéssica Senra a assumir a bancada do telejornal mais antigo da Globo.
Durante os três meses de rodízio nacional na bancada do JN, os atuais substitutos de Bonner e Renata Vasconcelos ficarão temporariamente fora da escala aos sábados. São os casos de Maju Coutinho, César Tralli, Monalisa Perrone e Rodrigo
Bocardi, entre outros.
Criado em 1969 para integrar todo o Brasil, o Jornal Nacional finalmente vai levar essa integração para sua bancada. Nos bastidores, há quem especule que a solução tem razões menos festivas, e mais estratégicas, já que as afiliadas da Globo têm tido dificuldade com o jornalismo local. A Record têm se saído melhor nos índices de audiência na Bahia, em Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Distrito Federal. Em Salvador e Goiânia, a situação é mais grave.
Fonte: Correio24hs