Propaganda

Após reclamações, Conar recua e decide pela volta do 'sabe de nada, inocente'

Reclamação de 100 consumidores contra o corte da propaganda fez com que o Conar entrasse com recurso contra a própria decisão.

Acorda Cidade

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) decidiu recorrer da sua própria decisão que censurou parte da propaganda do site de classificados Bom Negócio com o cantor Compadre Washington, que ficou famosa por resgatar o bordão "Sabe de nada, inocente". O órgão havia ordenado que a propaganda só poderia ser exibida se cortasse a palavra "ordinária".

Porém, após a repercussão negativa da decisão e da reclamação de outros 100 consumidores contra o corte da propaganda, o Conar entrou com recurso contra a própria decisão, em 24 de junho. Porém, até o julgamento em agosto, fica valendo a decisão de maio.

Conar recebeu reclamações de cerca de 50 pessoas que se sentiram ofendidas com a expressão "ordinária", muito usada pelo É o Tchan do cantor, e que começa a ser dita na propaganda. O órgão julgou que a expressão extrapolou o limite do bordão e considerou o anúncio "desrespeitoso" para as mulheres.

Na propaganda, um casal está na piscina de uma casa quando o Compadre Washington aparece em um aparelho de som. "Eta, mainha! Danada! Que abundância, mermão! Assim você vai matar papai, viu? Esse aí é seu marido? Sabe de nada, inocente! Vem, vem, ordiná…". A palavra é cortada antes do fim, com o rosto do cantor desaparecendo. As informações são do Correio.

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