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Veja dicas para ser aprovado em uma entrevista de emprego

Os famosos testes psicológicos também são bastante utilizados em seleções. Apesar de serem importantes, não devem ser vistos como ameaçadores.

Acorda Cidade

Não existe uma fórmula mágica para ser aprovado em uma entrevista de emprego, mas é certo que saber o que falar e como se comportar é essencial para uma aprovação. A psicóloga Mariana Sousa Lima, especialista em recrutamento e seleção de profissionais da empresa Ativa RH, dá algumas dicas para o candidato se dar bem em uma seleção.

O primeiro passo é ter autenticidade e adotar algumas posturas que favorecem o candidato logo no primeiro encontro, como cuidar da  higiene, estar com roupas adequadas e com a barba feita – no caso dos homens.  “Existem algumas posturas que favorecem o candidato na hora da primeira apresentação, saber se comunicar bem e não utilizar gírias é essencial”, ressalta.

Geralmente, as seleções de emprego são compostas por diversas fases, e a depender da empresa e do cargo oferecido, podem acontecer cerca de três avaliações ou mais. Os encontros acontecem depois do levantamento completo do perfil dos candidatos, através da triagem de currículos. Depois dessa análise, os candidatos são convocados para o primeiro encontro, que pode ser uma entrevista individual ou coletiva, com outros candidatos.

No segundo encontro já são avaliados dados mais pessoais e pode haver dinâmicas em grupo. “Esse tipo de dinâmica, avalia a capacidade de liderança e a capacidade coletiva. Já no terceiro encontro, é inserida uma avaliação com psicólogo para verificar dados mais ligados ao trabalho. Porém, essas etapas podem acontecer em ordens diferentes”, explica Mariana.

Os famosos testes psicológicos também são bastante utilizados em seleções. Apesar de serem importantes, não devem ser vistos como ameaçadores. “Esse tipo de avaliação não é isolada, são apenas atividades que vão poder agregar à entrevista do concorrente”, afirma.

Entre os diferentes tipos de recrutamento, o levantamento de potencial também é uma ferramenta importante. Utilizado para mapear um diagnóstico do profissional, ele proporciona ao trabalhador um conhecimento maior sobre suas aptidões. Além de identificar a área de trabalho na qual ele mais se enquadra e que o faria produzir melhores resultados. “Neste caso específico, é muito importante dar um retorno ao candidato, especificamente sobre suas competências avaliadas. Essa devolução ajuda o profissional a ter um maior compromisso a desenvolver essas características”, diz a psicóloga. Ela ressalta, ainda, que esse tipo de seleção é utilizada para recrutamento interno ou para uma participação em algum projeto.

A nutricionista Adriana Souza já participou de diversas seleções de emprego e, na maioria das vezes, conseguiu aprovação. O segredo? Ela revela ter sido a vontade de conquistar a vaga e a autenticidade. “Sempre procuro passar aos avaliadores quem eu sou e com sinceridade”. Sobre os recrutamentos dos quais  já participou, ela diz que o que mais lhe chamou atenção foi uma dinâmica em grupo seguida de uma conversa individual com uma psicóloga. “Aí eu tive a oportunidade de mostrar que eu tinha conhecimentos na área”, recorda.

Mas quem não é aprovado também deve seguir alguns exemplos, como o de Fernando Cordeiro que já se submeteu a uma série de entrevistas, mas só conseguiu o primeiro emprego depois de ter retorno de alguns profissionais de recursos humanos. “Nunca era aprovado, achava que não tinha competência, até que em determinadas seleções, as avaliadoras me alertaram para a minha ansiedade. Trabalhei esse lado por um tempo e logo depois consegui um emprego”, conta.
As informações são do Ibahia.

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