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Com capacidade de processar 300 mil toneladas de milho ao ano, foi inaugurada nesta sexta-feira, 17, a primeira grande indústria de beneficiamento do produto na Bahia. A segunda unidade das Indústrias Reunidas Coringa Ltda (a primeira fica em Alagoas), representam um investimento privado entre R$ 35 milhões e R$ 40 milhões e deve gerar 200 empregos diretos na região oeste da Bahia.
A unidade, no município de Luís Eduardo Magalhães, iniciou a produção de flocos de milho e fubá fino para alimentação humana e farelo de milho para ração animal. A meta inicial é processar 200 mil toneladas ao ano.
O oeste baiano, colheu na safra 2009/2010 1,4 milhão de toneladas de milho. Esta produção é integralmente vendida in natura para estados do Nordeste. Os produtores têm sofrido com a concorrência do milho safrinha produzido no Mato Grosso, que chega ao mercado com preços muito abaixo do praticado pelos agricultores baianos.
Fundador e diretor-presidente do Grupo Coringa, José Alexandre dos Santos reconheceu que o local foi escolhido pela proximidade com o centro da região produtora. O grupo, com mais de 40 anos de história, tem matriz em Arapiraca (AL) e há cerca de 12 anos compra milho cultivado no cerrado baiano. O plano para a implantação desta segunda unidade de processamento do grupo, porém, surgiu há cerca de sete anos, conta o empresário.
A expectativa com a indústria no Estado, conforme o empresário barreirense do ramo de revenda de alimentos, Ildemar Castro, é de que haja uma redução no preço do produto ao consumidor final. Ele ressaltou que, por enquanto, todos os produtos de milho consumidos na região, vêm, principalmente, dos estados de Goiás e Minas Gerais, apesar da grande produção local do grão. (As informações são do A Tarde)