Dia do Assistente Social: professora destaca áreas de atuação da profissão

“Nessa sociedade conturbada que ora vivemos, a minha palavra é de muita tranquilidade, porque para o serviço social nunca houve tempo bom. Nossos tempos sempre foram tempos de lutas e de vitórias. Claro, que com muito suor. O assistente social trabalha em todos os segmentos que a sociedade oferece. Trabalhamos na saúde, hoje há um grande número de assistentes sociais alocados nos setores de saúde. Trabalhamos junto a segurança pública, seguridade social, na educação e a cada dia, no serviço jurídico. O assistente social vai se mostrando de importância ímpar para compor as equipes multidisciplinares”, afirmou.

Mirian também comenta que além de trabalhar pautado na garantia de direitos, o assistente social atua fortemente com as relações interpessoais e auxiliando as pessoas a curarem feridas da alma. De acordo com ela, o assistente social através da sensibilidade acessa as dores visíveis que a sociedade produz e os indivíduos absorvem e penetram nesse interior. Formata uma relação de confiança entre ele e aquele cidadão que sofre e conspira para que tenha uma melhor qualidade de vida.

Na opinião da professora, durante o processo de formação, é de extrema importância que o aluno de serviço social possa enxergar além dos muros da faculdade e tenha realmente contato com as diversas questões sociais. Esse contato aproxima o assistente social a comunidade e consequentemente permite que o trabalho flua da melhor maneira possível. Em comemoração ao Dia do Assistente Social, a Faculdade Anísio Teixeira vai realizar um momento de troca de informações sobre a profissão com os alunos. No próximo domingo (19), os alunos vão até a Feirinha da Cidade Nova para informar sobre a atuação do serviço social.

“Vamos levar informações importantes sobre o combate a violência contra a mulher, criança, adolescente e idoso; paternidade responsável; encaminhamentos para a rede de proteção sócio-assistencial, dentre outros, a depender da necessidade. Se Identificarmos uma criança em trabalho infantil imediatamente procuramos saber sobre o responsável, ou se existe uma necessidade de encaminhar para o conselho tutelar para pedir o apoio da rede. Já fizemos essa ação na feira da Estação Nova, Tomba e agora da Cidade Nova. Estamos levantando o perfil do feirante de Feira de Santana. Essa pesquisa é liderada pela professora Patrícia Martins e Fernanda Ferreira. Ao final, teremos um diagnóstico bastante substanciado sobre o perfil desse cidadão e cidadã que trabalha todos os dias nas feiras de Feira de Santana”, concluiu.