O concurso público da Prefeitura de Feira de Santana foi realizado neste domingo (20). Com provas objetiva e discursiva para preenchimento de 567 vagas na administração municipal, o certame teve de mais 52 mil candidatos inscritos e as provas foram realizados nos dois turnos.
Durante a manhã, os portões foram abertos às 8h para os candidatos a cargos de nível superior; o fechamento se deu às 8h45 e as provas foram iniciadas às 9h. Os candidatos de níveis médio e técnico fizeram as provas à tarde, com abertura dos portões às 14h, fechamento às 14h45 e início às 15h.
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A duração das provas foi de 4 horas para os cargos de Administrador, Analista Jurídico, Auditor Fiscal, Coordenador Administrativo, Economista, Jornalista, Pedagogo, Professor (todas as áreas) e Repórter Fotográfico; e de 3 horas para os demais cargos.
o professor Andrews Pedra Branca, fez o concurso para o cargo de jornalista. Ele destacou que as provas foram tranquilas, com uma boa organização do concurso. “A organização não deixou a desejar em nada, os portões foram abertos no horário determinado, foram quatro horas de provas, com 40 questões sobre conhecimentos gerais, língua portuguesa e conhecimentos específicos”.
O tema da redação foi Educação Financeira, o que para Andrews Pedro Branca, pode ter sido um desafio para os candidatos. “Perpassa por uma falta de educação financeira da cidadã e do cidadão brasileiro. Isso pegou muita gente de surpresa, pois o brasileiro não para para fazer uma avaliação da necessidade de ter uma educação financeira, ainda mais diante de um país que tem uma desigualdade absurda e que há necessidade de que o cidadão, por ter salários mais enxutos, tenha que ter essa educação financeira. Então discorrer isso é um desafio para o candidato”, afirmou.
O candidato disse ainda que caiu na prova questões de raciocínio lógico e informática, questões onde os candidatos deveriam fazer uma associação do plural e singular das palavras, além de questões discursivas, onde foram trazidas a necessidade de um processo de interpretação mais aprofundado.
“O candidato tem que ter uma atenção, tem que se preparar. Não existe favorito em concurso, por mais que você estude, você pode ser surpreendido por algumas questões”, afirmou ao Acorda Cidade.
Atraso
Alguns candidatos chegaram quando os portões já estavam fechados e não conseguiram fazer a prova. Foi o caso de Caroline dos Santos de Jesus. Ela chegou dois minutos atrasada e agora terá que aguardar para uma próxima oportunidade.
“Moro na Mangabeira e vim fazer a prova no colégio Luiz Eduardo Magalhães. Saí de casa, era 14h30, mas parei para abastecer a moto e aí atrasou”, relatou.
Ela contou ao Acorda Cidade que passou dois meses se preparando para fazer a prova para o cargo de Técnica de enfermagem. Agora ela pretende continuar estudando. “Agora é estudar para a próxima”.
Candidata perde duas provas e em uma semana
Para a técnica de enfermagem Kelly Almeida, de 23 anos, perder a prova neste domingo foi uma experiência que se repetiu em pouco tempo. Na semana passada ela ia fazer o concurso para prefeitura de Conceição do Jacuípe, que teve as provas realizadas em Feira de Santana, mas quando chegou, os portões estavam fechados.
“Estava previsto o fechamento dos portões para 8h40. Eu cheguei 8h30 só que os portões já estavam fechados. Aí um pessoal que chegou um pouco antes falou que fecharam os portões as 8h25. Tem um grupo que está tentando entrar na justiça para rever essa questão, porque foi fechado bem antes do horário. Fomos a delegacia e lá disseram que era uma causa coletiva. A gente foi orientado a fazer uma queixa conjunta com todas as pessoas e procurar um advogado para entrar com uma ação”, afirmou.
Para a prova do concurso da prefeitura de Feira, ela acabou confundido os endereços e não chegou a tempo. “Eu fui para o Gastão Guimarães e o local certo era o Luiz Eduardo Magalhães. Me disseram que era lá e eu fui, quando cheguei pedi orientação para ver onde era a sala, eles me deram uma folha e falaram que era aqui nesse colégio, aí eu vim correndo, mas quando cheguei tinha acabado de fechar o portão”, contou.
Após perder a segunda prova de concurso em uma semana, a candidata diz que se sente frustrada. “É triste saber que a gente estuda, se prepara, mas é culpa é minha por não chegar um bom tempo antes para ver o endereço certinho e tudo mais”.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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