Uma pesquisa da Instituto de Pesquisa do Cérebro e da Mente, da Faculdade de Medicina Weill Cornell concluiu que há relação direta entre a desidratação e e a redução cognitiva.
Em uma pesquisa publicada no Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism em 2014, os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Cérebro e da Mente, da Faculdade de Medicina Weill Cornell, concluíram que uma desidratação leve, ou seja, perda de água equivalente a menos de 5 por cento do peso corporal, pode impedir o aumento do fluxo sanguíneo induzido pela atividade cerebral e necessário para ela.
A desidratação rompe os vasos sanguíneos no cérebro, o que reduz o desempenho cognitivo em áreas como memória de curto prazo, atenção e tempo de reação.
“Com base nessas conclusões, é evidente que até mesmo uma desidratação leve pode ter um impacto significativo na capacidade de trabalho e na produtividade”, disse Giuseppe Faraco, professor assistente de neurociência da Faculdade de Medicina Weill Cornell e um dos autores do estudo.
Ainda de acordo com o pesquisador, a a recomendação de 2003 da Organização Mundial de Saúde, é que os homens precisam de cerca de 2,5 litros (cerca de 10,5 copos) de água por dia e as mulheres, de cerca de 2,2 litros (cerca de 9,3 copos) — mais do que os 8 copos diários ditados pela sabedoria popular.