Educação

Universidades Estaduais podem entrar em greve

Na pauta consta a incorporação da gratificação das Condições Especiais de Trabalho (CET), em que a categoria exige o pagamento parcelado de 9%, concedido nos meses de maio e novembro, e a última parcela (5,2%) em dezembro deste.

Acorda Cidade

Os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual da Bahia (Uneb), de Santa Cruz (Uesc) e do Sudoeste (Uesb) podem mais uma vez cruzar os braços.
 
Até amanhã (14), a categoria espera que o governo se pronuncie sobre as propostas dos docentes entregues na última sexta-feira (10) em um documento.
 
Na pauta consta a incorporação da gratificação das Condições Especiais de Trabalho (CET), em que a categoria exige o pagamento parcelado de 9%, concedido nos meses de maio e novembro, e a última parcela (5,2%) em dezembro deste
 
De acordo com o governo, possibilidade de fechar essa parte no acordo, pois os recursos para a incorporação estão disponíveis no orçamento do ano em exercício. “Não justificativa para a recusa da incorporação completa em 2013”, disse Elson Moura, coordenador da Adufs, durante a assembleia.
 
Sobre o reajuste salarial de 28% reivindicado pelo MD, a proposta do governo é de apenas 4%, a vigorar a partir de junho de 2014. Os professores aprovaram que o percentual seja de 14%, pago de forma parcelada nos meses de maio e setembro de 2014, sem prejuízo da reposição da perda inflacionária (reajuste linear) relativa ao ano em curso
 
Reajuste Linear
 
O acordo assinado entre o governo e 18 sindicatos de servidores para reposição da inflação de 2012, no dia 3 de maio, que prevê o pagamento do reajuste em duas parcelas, sendo 2% até junho, retroativo a janeiro, e mais 3,84% a partir de julho, foi bastante criticado nas assembleias dos docentes.
 
“Durante todo o momento participamos das reuniões e mobilizações com os demais sindicatos para a construção de uma luta unificada, o que resultaria em maiores ganhos para a categoria. Esse acordo foi um engodo e traz grandes prejuízos para os servidores estaduais. As bases desses sindicatos foram lesadas pelo governo e pelas diretorias”, disse Elson Moura.
 
Mesmo não convocado a participar do encontro, o Fórum das ADs (que reúne as diretorias das quatro universidades estaduais da Bahia) foi a única entidade a não assinar o acordo, embora mobilizado na Governadoria e em defesa do reajuste linear de 5,84% retroativo a janeiro.
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