A União Nacional dos Estudantes é suspeita de fraudar convênios, forjar orçamentos e de não prestar contas de recursos públicos recebidos nos últimos dois anos. A entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília.
Segundo dados do Ministério da Cultura, pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular. Além disso, a organização estudantil não diz nem quanto e nem como gasta o dinheiro público que é adquirido.
De acordo com a reportagem publicada no jornal o Estado de S. Paulo, dois convênios analisados por eles têm prazo de prestação de contas expirado no minisgtério: o Congresso Nacional da UNE e o projeto Sempre Jovem e Sexagenária. Apesar de o governo ter repassado R$ 826 mil para os projetos, a entidade, mesmo cobrada, não entregou extratos bancários e notas fiscais.
Empresa fantasma
Para explicar a despesa com segurança, a UNE entregou o orçamento de uma empresa fantasma com sede em Salvador. De acordo com o Estado de S. Paulo, o outro orçamento também é de uma emrpesa baiana que ocupa 30 metros quadrados de uma sala e não tem funcionários.
Informações do Correio da Bahia