Ufba e Uefs lideram ranking de pesquisadores mais influentes da Bahia

Pesquisadores de Ciências Naturais, Educação e Agricultura da Uefs e de Ciências Médicas da Ufba estão entre os mais citados.

Uefs
Foto: Ascom/Uefs

Um novo estudo do AD Scientific Index 2025, publicado na última quarta-feira (25) de Natal, revelou que pesquisadores baianos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) estão entre os mais influentes do mundo em algumas áreas do conhecimento global nos últimos anos.

O ranking, que avalia cientistas com base em indicadores como o índice H, índice i10 e contagem de citações, posicionou diversos professores da instituição entre os melhores em suas respectivas áreas. Na Bahia, a Ufba é a vencedora de largada com a 17ª posição nacional entre as instituições com mais citações de pesquisa e trabalhos em diferentes campos do conhecimento.

Nomes de pesquisadores da Bahia como Maurício L. Barreto (Ciências Médicas e da Saúde), Álvaro A. Cruz (Outros), Iuri M. Pepe (Outros), Naomar Almeida Filho (Ciências Médicas e da Saúde) e Roberto Badaró (Ciências Médicas e da Saúde) estão entre os mais bem classificados da Ufba, demonstrando a excelência da pesquisa desenvolvida na universidade:

Maurício L. Barreto: 49.927 citações
Álvaro A. Cruz: 44.475 citações
Iuri M. Pepe: 25.698 citações
Naomar Almeida Filho: 22.012 citações
Roberto Badaró: 14.793 citações

Já na Uefs, os pesquisadores mais citados foram Germano P. Guedes (Ciências Naturais / Física), Luciano Paganucci de Queiroz (Ciências Naturais / Ciências Biológicas), Tania Maria de Araújo (Outros), Eduardo Oliveira Miranda (Educação / Educação) e Cássio Van Den Berg (Agricultura e Silvicultura / Ciência Vegetal):

Germano P. Guedes: 26.745 citações
Luciano Paganucci de Queiroz: 17.494 citações
Tania Maria de Araújo: 11.705 citações
Eduardo Oliveira Miranda: 6.914 citações
Cássio Van Den Berg: 11.931 citações

Apesar de parecer um número muito alto, o pesquisador brasileiro mais citado foi o professor Gilvan Augusto Alves, do Centro Brasileiro de Pesquisas Física, que sozinho teve 274 mil citações no mesmo período.

Mesmo assim, a Ufba se classificou muito bem em engajamento com pesquisadores de universidades internacionais de outros países, sendo uma referência em países da América Latina e África. Neste ano, subiu algumas posições no continente asiático. Como já revelado antecipadamente por outro ranking de avacalhação internacional, o QS University.

E a Bahia?

Quando analisamos o ranking do AD Scientific Index 2025 entre as universidades baianas, há uma larga diferença entre as posições. No geral, a medalha de prata fica com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) com o bronze, simbolizando o 2° e 3° lugar do pódio baiano.

Cada uma tem sua área de maior prestígio entre as 13 áreas analisadas entre mais de 24 mil instituições de pesquisa. No geral, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) teve resultados superiores em todos os campos de estudo analisados no estado da Bahia.

Quando é observado a Análise Anual do Desempenho Acadêmico, ou seja, o número de citações de pesquisadores e cientistas por cada universidade baiana, as três instituições mais prestigiadas, conforme ranking universitário da Folha, se destacam nas seguintes áreas acadêmicas:

No topo, a Ufba se destaca nas áreas de Ciências Humanas, Artes e Humanidades e Ciências Sociais, ocupando as posições 6ª e 7ª tanto no Brasil quanto na América Latina. Por outro lado, a Uefs e a Uesc ficam muito abaixo nesses campos, mas se destacam em outras categorias.

A Uesc, por exemplo, obteve o 26º lugar nacional e o 37º na América Latina em Agricultura e Silvicultura. Já a Uefs obteve sua melhor classificação em Educação, com a 36ª posição no Brasil e a 78ª na América Latina.

Quando pensamos nas instituições de ensino superior da Bahia, as 10 instituições com cientistas mais citados, conforme o ranking em classificações nacionais, foram:

  • Universidade Federal da Bahia (UFBA): 17ª
  • Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS): 71ª
  • Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc): 89ª
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb): 126ª
  • Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública: 128ª
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB): 142ª
  • Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab): 145ª
  • Universidade do Estado da Bahia (Uneb): 183ª
  • Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob): 195ª
  • Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB): 229ª

O ranking do AD Scientific Index demonstra o impacto global da pesquisa realizada no estado. Os pesquisadores da universidade são reconhecidos internacionalmente por suas contribuições em suas respectivas áreas, colaborando com pesquisadores de diversas partes do mundo e publicando em revistas de alto impacto.

Apesar dos resultados positivos, o ranking continua em fase beta, e novas atualizações podem alterar as posições dos pesquisadores. No entanto, os resultados preliminares já demonstram o potencial da Ufba em continuar crescendo e se consolidando como uma instituição de excelência em pesquisa.

Fonte: Bahia Notícias, parceiro do Acorda Cidade

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