Educação

Uesb amplia o número de bolsas de Mestrado e Doutorado

A Instituição recebeu 50 bolsas da Capes, além de 10 novas bolsas de mestrado e seis de doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Entrada do campus da Uesb | Foto: Ascom/Uesb
Entrada do campus da Uesb | Foto: Ascom/Uesb

A Uesb conquistou mais recursos junto aos órgãos de fomento, resultando em um aumento significativo no número de bolsas destinadas aos alunos dos programas de pós-graduação stricto sensu da Universidade. Esse aumento está diretamente ligado à elevação do conceito dos programas da Universidade na avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A Uesb recebeu 50 bolsas da Capes e mais 10 novas bolsas de mestrado e 6 de doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Com isso, essas agências de fomento disponibilizam cerca de 550 bolsas para a Universidade em 2025. Além disso, a Instituição também possui parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). Dessa forma, a Uesb conta com, aproximadamente, um total de 670 bolsas concedidas pelos três órgãos.

De acordo com o professor Robério Rodrigues, pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi), os novos critérios adotados pela Capes, desde 2020, para a distribuição das bolsas têm contribuído para a redução das assimetrias regionais. Entre os critérios considerados estão a nota da avaliação quadrienal dos programas de pós-graduação, o nível do curso (mestrado ou doutorado), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), priorizando municípios com indicadores mais baixos, e a Titulação Média de Cursos (TMC).

“O número de egressos, o percentual de utilização das bolsas e o IDH da cidade onde o programa de pós-graduação funciona são critérios importantes. Por exemplo, se um programa recebe 100 bolsas, mas utiliza apenas 50, ele pode perder parte desse benefício no ano seguinte. Além disso, quanto menor for o IDH do município, maior será a quantidade de bolsas destinadas ao programa”, explica o pró-reitor.

Robério também destaca que a Universidade tem conquistado um número expressivo de bolsas anos após ano. “Para você ter ideia, o Programa de Pós-Graduação em Educação, implantado no ano passado, não tinha bolsas. Neste ano, ele recebeu 21 bolsas de doutorado, saindo de zero para 21 bolsas. Antes da implementação desse novo modelo, um programa dificilmente conseguia obter essa quantidade de bolsas”, pontua.

Com a ampliação da oferta de bolsas, diversos programas de pós-graduação da Uesb serão beneficiados, incluindo aqueles criados recentemente possibilitando que um número ainda maior de estudantes seja contemplado. Cada programa da Universidade define critérios próprios para a distribuição das bolsas. Em alguns casos, os programas selecionam os estudantes conforme a quantidade disponível, garantindo a contemplação de todos os alunos.

O professor enfatiza ainda que, desde o ano passado, passou a ser permitida a acumulação da bolsa com vínculo empregatício. No entanto, a prioridade continua sendo para aqueles alunos que não possuem nenhuma outra fonte de renda. “Isso é uma regra geral. Mas, dentro de cada programa, a forma como a bolsa é direcionada aos alunos deve seguir critérios claros, estabelecidos individualmente por cada programa”, pondera Robério.

O pró-reitor também destaca a importância das bolsas para a continuidade das pesquisas realizadas no interior do estado. “A ciência interiorizada precisa manter uma relação muito forte com a identidade da instituição e com os territórios em que ela está inserida. Além disso, há uma grande responsabilidade da universidade em contribuir para a solução dos problemas sociais dessas regiões”, conclui.

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