Com o objetivo de atuar de maneira cada vez mais célere para prevenir crimes no ambiente escolar, buscar, identificar e responsabilizar os autores de ameaças, sejam elas reais ou falsas, as secretarias da Segurança Pública e da Educação da Bahia têm adotado uma série de ações conjuntas.
Entre elas está a disponibilização de um canal através do 181 para a comunicação de possíveis ameaças.
As informações serão tratadas de maneira emergencial pela Superintendência de Inteligência e, imediatamente, repassadas para as forças policiais, visando a pronta resposta, quando cabível. Fotos, prints e vídeos também podem ser enviados através do site do Disque Denúncia (www.disquedenuncia.com).
Além das ações preventivas, que envolvem a intensificação do patrulhamento especializado da Ronda Escolar e das unidades ordinárias da Polícia Militar, a Polícia Civil da Bahia destacou equipes dos Departamentos de Inteligência Policial (DIP), de Polícia Metropolitana (Depom) e de Polícia do Interior (Depin) para atuarem na prevenção e repressão a ataques nas unidades escolares do estado. A ação integra a Operação Escola Segura, deflagrada em todo o país pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O trabalho de inteligência e investigação da Polícia Civil, que tem apoio da Coordenação de Inteligência Cibernética (Cyberlab), já resultou na identificação de adolescentes responsáveis por ameaças de ataques a escolas em Salvador e também no interior, nas cidades de Vitória da Conquista, Itarantim, Ituberá, Iaçu, Maiquinique e Paratinga.
O delegado Delmar Bittencourt, coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética da Polícia Civil, explica como está sendo feita a integração com outros estados. “Decidimos compartilhar as informações. Por exemplo, se chegar um perfil aqui na Bahia, antes de investigar, a gente vai lá na plataforma e verifica se esse perfil já está sendo investigado por outro estado. A partir daí, iniciamos uma busca de investigação e de inteligência, até tomar todas as medidas legais cabíveis”.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, todas as ações de prevenção e de investigação estão sendo adotadas com total prioridade pelas equipes. “O resultado disso é a apreensão de quatro adolescentes, em diferentes municípios do estado, todos envolvidos com a divulgação de ameaças em ambientes escolares. Temos outras apurações em andamento para identificar e responsabilizar quem está se aproveitando deste momento de comoção social para espalhar o terror”, afirmou.
A secretária estadual da Educação, Adélia Pinheiro, destacou as ações adotadas nas unidades escolares. “Estamos em regime de plantão permanente, reforçando em nossas escolas todas as atividades voltadas para o fortalecimento e promocão da cultura de paz e do respeito às pessoas. Também assegurando que professores, dirigentes, trabalhadores, apoiadores e estudantes sintam-se cada vez e sempre seguros dentro desse ambiente”.
Adélia ressaltou que a escola é lugar de transformação social, de esperança e construção de futuro, e assim deve permanecer. “Nós não vamos admitir que ameaças ou brincadeiras de mau gosto comprometam o funcionamento das nossas escolas e venham causar intranquilidade e interrupção do processo formativo que ali dentro acontece”, afirmou.
Bem-estar na comunidade escolar
A SEC tem desenvolvido ações focadas no bem-estar socioemocional dos educadores, servidores e estudantes, fortalecendo nas escolas atividades que promovam a cultura de paz e o respeito. O Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor (PASVAP) conta com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogas assistentes sociais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas, e tem como objetivo abordar temas que vão desde a saúde física e mental, o autocuidado, até crises de ansiedade no ambiente escolar.
De janeiro a março deste ano, já foram realizadas 848 oficinas, envolvendo escutas, rodas de conversas e dinâmicas, em 355 unidades escolares de 164 municípios, tendo alcançado 24.042 participantes.
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“Evacuação em massa”. Como? Pra onde? Século 21 e continua o atraso. Constroem Escolas, Mercados, Lojas, Farmácias, e até Shoppings e Faculdades, até no Centro das cidades onde a entrada é a saída. Área para estacionar veículos, a maioria, nem sonhar. As Prefeituras dão licenças pra construir e o resto “é amigo do amigo”. O que importa são os impostos? Arrecadação? Feira é campeã até em “bares” porta de esquina.
Devido aos últimos ocorridos em escolas de várias regiões do país, Eu como pai de criança estudante, me surgiu uma preocupação muito grande com a segurança de alunos dentro das escolas.
Acho extremamente necessário uma espécie de treinamento para evacuação em massa com os alunos, professores e funcionários de escolas, tanto Particular como da rede pública. Uma espécie de “Evacuação Antiterrorismo” com apoio da Polícia Militar, Ronda Escolar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal.
Alguns estados as Escolas já fazem este treinamento.
Gostaria de saber se as Escolas de Feira de Santana já planejam uma ação como esta, não é somente tentar evitar a ocorrência, mas também estar preparados para “fugir” dela em segurança.