Rachel Pinto
Professores da rede municipal e estadual, entidades da sociedade civil, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Sindicato dos Bancários e Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil protestaram na manhã desta quarta-feira (20) no centro da cidade de Feira de Santana contra a Reforma da Previdência. O texto foi entregue hoje pelo presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional . A proposta prevê uma idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, a ser aplicada após 12 anos de transição. Além disso, os beneficiários terão de contribuir por, no mínimo, 20 anos.
A professora Marlede Oliveira, presidente da APLB considerou a reforma como um ato perverso que vai tirar direitos adquiridos dos trabalhadores e implantar um novo modelo de relações de trabalho. Para ela, a proposta vai prejudicar muito os trabalhadores.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Será uma facada dada dos trabalhadores e não vamos aceitar isso. Não vamos pagar para poder morrer e não usufruir dignamente de uma aposentadoria”, afirmou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Segundo a sindicalista, a classe trabalhadora deverá se organizar contra a Reforma da Previdência e realizar, atos, manifestações e até uma greve geral.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.