Feira de Santana

Sem respostas do governo, professores da Uefs decidem pela continuidade da greve

A continuidade da mobilização também foi aprovada nas demais universidades estaduais baianas.

Acorda Cidade

A manutenção da greve foi aprovada pelos professores da Uefs em assembleia realizada quarta-feira (10). Indignada com a posição do governo Rui Costa diante do movimento paredista e com falta de respostas sobre a pauta 2019, a categoria segue disposta a intensificar ainda mais a luta em defesa da carreira e do orçamento das universidades estaduais. A continuidade da mobilização também foi aprovada nas demais universidades estaduais baianas.

Durante a assembleia, o coordenador do Fórum das Associações Docentes das universidades (Fórum das ADs), que reúne os diretores das quatro associações de professores, André Uzêda, fez o repasse da reunião ocorrida na quarta-feira (10) com o governo. A reunião foi marcada de última hora pelo secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues, que no final da noite de terça (9) ligou para Uzêda para agendar o encontro para o dia seguinte (10). Mesmo o chefe da pasta informando que não tinha proposta para apresentar aos professores, os diretores das associações disponibilizaram-se ao diálogo.

Apesar de o convite vir do secretário, quem esteve presente à reunião foram alguns deputados e uma representante da Secretaria das Relações Institucionais (Serin). Os parlamentares reconheceram que o governo tardou em receber a categoria, porém, não houve avanço no diálogo. Mais uma vez, os docentes demonstraram disposição para a discussão da pauta, mas defenderam a manutenção da greve até a convocação de mesas de negociação.

Protesto em Salvador

Em conformidade com as ações em defesa da pauta, os professores das quatro Universidades Estaduais da Bahia (Ueba) fizeram um ato público nesta quinta-feira (11), em Salvador, em frente ao Shopping da Bahia. O tema do protesto foi “A educação também merece investimento tamanho G”. O Fórum das ADs fará reunião nesta sexta-feira (11) para discutir as próximas mobilizações.

A greve foi a resposta da categoria à política do governo Rui Costa de sucateamento da educação pública superior. O movimento docente reivindica reuniões de negociação desde 2016, mas os gestores permanecem em silêncio. Daquele ano até então, foram organizadas paralisações, atos públicos, visitas aos gabinetes dos deputados na Assembleia Legislativa, intervenções em cerimônias oficiais, dentre outras ações.

Conheça a pauta 2019.

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários