Bárbara Maria
Dados da Síntese de Indicadores Sociais 2018 – pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aposta que apenas 36% dos alunos que completaram o ensino médio na rede pública entraram em uma faculdade. Esse percentual dobra e chega a 79,2% quando os estudantes vêm de escolas privadas.
Quando o recorte analisado são as classes sociais, a diferença é ainda mais notória. De acordo com a pesquisa, a maior parte dos estudantes em faculdades é formada pela população com um quarto da renda per capita mais alta do país. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total dos moradores.
De acordo com o último balanço, o rendimento domiciliar per capita do Brasil se encontra em R$ 1.268. E equilibrar as contas com este rendimento é um desafio para muitos brasileiros. Na família de Sheila Alme, estudante de Gestão Comercial a renda é de R$ 837.42 – abaixo da média nacional.
“Somos sete, sendo que apenas quatro trabalham. A maioria das pessoas aqui em casa são autônomos e recebe o equivalente a um salário mínimo, mas isso não acontece em todos os meses, o que dificulta um pouco, já que as nossas despesas são mensais. Nossos gastos principais são com saúde, alimentação e com a educação das crianças e eu ainda preciso arcar com os gastos da minha graduação”, explica.
Para driblar os obstáculos e fugir dessa estatística, a estudante optou pelas bolsas ofertadas pelo Educa Mais Brasil. O programa tem 15 anos de atuação no mercado e já beneficiou 900 mil estudantes. Com a ajuda do Educa Mais Brasil é possível arcar com as mensalidade da educação privada, seja para investir na educação básica ou no ensino superior.