Educação

Projeto que autoriza reajuste salarial dos professores só será votado após fim de greve

Apesar dessa confirmação da vereadora Eremita, o líder do governo na Câmara Municipal, vereador Marcos Lima, informou que o projeto já foi lido e encaminhado para as comissões, onde vão ser dados os pareceres, dentro dos trâmites normais, e que pode ser votado ainda esta semana.

Daniela Cardoso

O projeto que autoriza o reajuste salarial dos professores em 4.17% não será votado nesta segunda-feira (18) na Câmara Municipal. De acordo com a vereadora Eremita Mota, que é presidente da Comissão de Educação e que intermediou um encontro entre APLB – sindicato e o prefeito Colbert Martins da Silva Filho, a informação foi dada pelo próprio prefeito.

“Eu intermediei, fiz meu papel, houve um encontro com o prefeito que pontuou algumas coisas. Ele ficou de dá um retorno entre a última quarta e sexta-feira, eu o procurei novamente e ele disse que muitos pontos já estavam sendo atendidos, que nada mais poderia ser feito e que agora restava o professor voltar para a sala de aula pra depois ter a votação do aumento deles. O projeto só será votado após o fim da greve”, afirmou.

Apesar dessa confirmação da vereadora Eremita, o líder do governo na Câmara Municipal, vereador Marcos Lima, informou que o projeto já foi lido e encaminhado para as comissões, onde vão ser dados os pareceres, dentro dos trâmites normais, e que pode ser votado ainda esta semana.

“A possibilidade de ser votado ainda essa semana existe, mas os professores estão de greve e isso nos preocupa. Queremos que essa greve acabe o mais rápido possível e vamos trabalhar para que seja votado. Mas os professores tem que ceder o espaço e voltar para a sala de aula”, afirmou.

De acordo com o vereador, os alunos estão sendo prejudicados com a falta de aula. Ele lembra que são 49 mil alunos que precisam dos professores.

“A categoria pode fazer a greve, mas não há necessidade dessa greve por conta dos salários, pois aqui vai ser aprovado esse projeto. Essa casa sempre votou favorável aos professores”, afirmou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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