Educação

Projeto leva estudo da robótica para escolas públicas de Feira de Santana

De forma interdisciplinar, a iniciativa tem gerado sucesso entre os alunos, além de muitas ideias inovadoras.

Rachel Pinto

O projeto chamado Metodologia Gênios, desenvolvido por professores de Feira de Santana, busca levar o conhecimento da robótica para estudantes de escolas públicas. De forma interdisciplinar, a iniciativa tem gerado sucesso entre os alunos, além de muitas ideias inovadoras.

O professor Paulo de Tarso, um dos criadores do projeto, explicou como a metodologia funciona e sua influência para uma educação transformadora. Ele contou que em parceria com a professora Anália Barbosa e o financiamento da Fundação Belgo Arcelomital está tendo o prazer de trabalhar em uma experiência muito gratificante e enriquecedora.

“É uma metodologia desenvolvida na perspectiva da robótica educacional, onde a gente trabalha com as crianças tecnologia de uma forma interdisciplinar. Uma das suas plataformas é chamada de educação científica que consiste em aulas de robótica educacional para o público da escola pública, da rede pública de ensino. O projeto foi testado na Escola Célida Soares no bairro Rua Nova e no Colégio Wilson Falcão no bairro Pedra do Descanso. Os alunos abraçaram muito a ideia e desenvolveram excelentes protótipos. Desde sensores para medir a umidade do solo, contribuindo assim para a questão da redução de água para hortas e pequenas lavouras. Desenvolvemos também uma bengala digital que tem óculos com um sensor de presença para deficientes visuais onde esses óculos quando se detém a uma barreira, detecta e avisa através de um aviso sonoro ao seu usuário”, disse.

Paulo de Tarso ressaltou que a robótica e a tecnologia são grandes avanços da educação e para ele é esse o caminho para o futuro.

“Principalmente por abarcar uma metodologia de ensino, os chamados nativos tecnológicos que são os jovens nascidos em 1998 para cá que até então estavam sendo sufocados pelo modelo tradicional de ensino. Aí a robótica vem falar essa linguagem tecnológica do dia a dia do cotidiano dessas crianças. A perspectiva de 2020 é a gente ampliar essa parceria com a Belgo possibilitando essas aulas de robótica para as escolas dos distritos, da zona rural, uma perspectiva da gente desenvolver hortas inteligentes, automatizadas para beneficiar aqueles pequenos produtores que vivem da agricultura solidaria”, comentou.

O professor acrescentou que a iniciativa pode trazer grandes benefícios, especialmente para os moradores da periferia e da zona rural que muitas vezes não tem um acesso fácil às tecnologias.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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