Profissionais da educação e auxiliares de escolas recebem treinamento de primeiros socorros em Feira de Santana

Nesta sexta-feira (9), diretores escolares, professores e auxiliares das escolas municipais participaram do 4º encontro da Formação de Primeiros Socorros. O evento foi realizado no auditório da Faculdade Anísio Teixeira (FAT), com o objetivo de implementar a Lei 13.722/18, conhecida como ‘Lei Lucas’, nas escolas públicas e privadas da educação básica.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a professora Patrícia Barreto Freire, que atua na Faculdade Anísio Teixeira e ofertou o treinamento aos participantes, esclareceu que a Lei Lucas foi sancionada em 2018 e estabelece que todos os profissionais da educação devem ter uma capacitação voltada para os primeiros socorros.

“Diante das necessidades que, às vezes, surgem nesse âmbito escolar, de quedas, de desmaios, engasgos, alguns acontecimentos, até alguns fatais, como houve anteriormente,  foi criada essa lei. E agora a gente está aqui capacitando os profissionais da educação no intuito de prestar um bom atendimento nessas escolas. Nós temos crianças,  adolescentes, alguns adultos, inclusive, também desse âmbito escolar, então aqui eles estão tendo noções sobre os primeiros socorros. No caso de um desmaio, no caso de uma queda, uma parada cardiorrespiratória que aconteça na escola, essas noções estão sendo passadas para esses profissionais”, pontuou a professora.

A chefe da Divisão de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), Ana Maria Santos e Silva, frisou que a Lei Lucas é federal, de número 13.722, que precisa ser cumprida nas unidades escolares.

“Sabemos que nos espaços educativos, sejam públicos ou privados, acontecem várias intercorrências de urgência e emergência. Então, ainda bem que existe essa Lei Lucas, que veio para isso, para justamente capacitar toda a sua equipe que lida com a criança e o adolescente, principalmente criança da educação infantil, em séries iniciais, para que tenham noções de primeiros socorros para poder socorrer até que chegue a um hospital ou ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)”.

Ela informou que atualmente o Samu é responsável no município pelo atendimento de primeiros socorros, em caso de engasgo em crianças ou outro tipo de assistência imediata, mas é preciso que os funcionários e professores também estejam capacitados para aguardarem a chegada da unidade móvel.