Educação

Professores se manifestam pelas ruas de Feira de Santana por melhorias na educação municipal

A diretora da APLB, destacou que professores de outras cidades estiveram presentes em solidariedade aos trabalhadores que atuam em Feira.

Professores se manifestam pelas ruas de Feira de Santana por melhorias na educação municipal

Professores de Feira de Santana e região se manifestaram, na manhã desta terça-feira (19), para cobrar do governo municipal melhorias nas condições de trabalho da categoria e para as escolas da rede. Os trabalhadores percorreram várias ruas do centro comercial e ao final da caminhada pararam em frente à prefeitura.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a diretora da APLB, destacou que professores de outras cidades do Portal do Sertão estiveram presentes ao ato em solidariedade aos trabalhadores que atuam em Feira.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Somos um sindicato único na Bahia. A APLB sindicato é da rede estadual e das redes municipais, e nossa regional do Portal do Sertão atende a 29 municípios, que são solidários. E Feira de Santana vive um caos. Ninguém na região teve salário cortado na pandemia, apenas aqui. Agora, os salários estão vindo parcelados. Ganhamos uma ação na Justiça e o prefeito ainda não cumpriu. Entramos com uma ação para cumprimento de sentença. Estamos aguardando, pois o juiz deu 10 dias para o prefeito se manifestar. Também estamos aqui hoje pelo caos na educação, com falta de professores, merenda, porteiros, várias escolas sem funcionar, porque não houve reforma”, afirmou Marlede Oliveira.

Ela relembrou ainda que o prefeito recebeu R$ 248 milhões dos precatórios do Fundef, porém não realizou o pagamento dos professores nem melhorou as escolas.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Colbert é um péssimo administrador, ele precisa mudar sua gestão. Estamos aqui nas ruas para denunciar para a comunidade, o que a categoria está sofrendo e o que está acontecendo nas unidades escolares. Nosso papel é de vir às ruas denunciar o caos educacional. E agora é cobrar do governo, porque já fizemos denúncias ao Ministério Público, temos cobrado e na semana passada fomos lá em manifestação cobrar respostas, porque muitas pendências ainda não foram resolvidas”, declarou a sindicalista.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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