Rachel Pinto
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), realizou mais uma manifestação na manhã desta quinta-feira (1º), em frente a Secretaria Municipal de Educação, para reivindicar o pagamento dos salários atrasados, que a categoria teve a sentença judicial favorável e também o pagamento integral dos salários do mês de junho.
De acordo com a presidente da APLB, a professora Marlede Oliveira, houve cortes nos salários dos meses de abril e maio e também no último mês de junho. Ela informou que a prefeitura emitiu o contracheque dos servidores, porém não foi feito o pagamento de forma integral.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“Nós estamos nessa situação de corte de salários dos professores desde o ano passado e não entendemos porque e em 2020, o governo municipal recebeu 201 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para e educação e mesmo assim houve corte de salários durante o ano. Ganhamos a ação no nosso mandado de segurança, tem sentença e o governo está dizendo que vai recorrer. Até agora não pagou os salários que ele cortou durante o ano e em junho tivemos o salário cortado, não pagou metade do salário.
“Já virou uma perseguição, não dá para trabalhar e todo mês ter o salário cortado, inclusive nós estamos entrando com uma ação no Ministério Público do Trabalho pelo cumprimento da nossa sentença. Isso é assédio moral. A prefeitura não cumpre a tabela de pagamento e esse ano novamente vai receber do Fundeb 248 milhões que é verba carimbada e não há justificativa de atrasar salários”, declarou.
A professora salientou também que devido ao corte de salários muitos professores da rede municipal não conseguiram equilibrar a sua vida financeira e estão utilizando recursos próprios como internet, computador, celular e energia elétrica para dar as aulas remotas. Não contam com nenhuma contrapartida da prefeitura municipal.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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