Após mobilização na manhã desta terça-feira (31), na Câmara Municipal, os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana, liderados pela APLB Sindicato, realizaram no final da tarde um “arraiá de protesto”, em frente à prefeitura.
Eles reclamam que foi paga apenas uma parte do salário deste mês e que não sabem quando receberão a outra parte. Os professores também protestaram contra a situação de escolas do município.
“Nós denominamos de forró do protesto, protesto pela situação da educação em Feira de Santana. Para a comunidade compreender, hoje 31 de maio, os professores receberam apenas uma parte dos salários, e a outra parte não sabem quando irão receber. A educação é um caos porque tem escolas que não tem funcionários, não têm professores, não tiveram reforma e o pior de tudo é a situação que estão passando os professores. Eu falei para a secretária de Educação, Anaci Paim, que a categoria está doente, tem professor com depressão. O professor está angustiado porque são dois anos de sofrimento, um ano de salários cortados em até 70%, e agora que voltou a normalidade das aulas é assim, paga uma parte e a outra não sabe. Não tem justificativa do governo. Em maio só foram pagas 20 horas e as outras 20 horas não sabemos quando serão pagas”, lamentou em entrevista ao Acorda Cidade, a professora Marlede Oliveira, presidente do sindicato.
Segundo Marlede, há escolas fechadas por falta de funcionários, como a Escola Municipal Hugo Navarro, no bairro Muchila. Esta denúncia também foi feita em discurso na tribuna da Câmara Municipal.
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