Professores da rede municipal de ensino, liderados pela APLB Sindicato, ocuparam o prédio da Secretaria Municipal de Educação na manhã desta terça-feira (11), para cobrar o agendamento de uma reunião com a secretária Anaci Paim.
Com uma longa pauta de reivindicações a ser discutida, os professores cobram um posicionamento sobre a data em que serão ouvidos.
Entre as reivindicações estão o cumprimento da Lei do piso salarial de 14,95%, a reserva de carga horária dos professores do Reda, a reformulação do Plano de Carreira, pagamento de 60% dos precatórios do Fundef, alteração de Carga Horária, mudança de Referência, devolução dos salários, melhores condições das escolas, qualidade da merenda escolar e sobre o Projeto de Lei do Executivo enviado à Câmara Municipal de extinção de cargos da Educação (Especialista em Educação, Secretário(a) Escolar e Serviços Gerais).
Ao Acorda Cidade, a presidente da APLB Feira, Marlede Oliveira, informou que a categoria está insatisfeita com a situação.
“A começar pelo piso salarial dos professores, que é de 14,95 para 2023, e no ano passado foi de 33,23 mas o governo só deu 5%, e estamos com ação na justiça porque ele diferenciou. Ele (o prefeito) acabou com o plano de carreira, deu reajuste diferenciado para os 33,23%, e neste ano o reajuste é zero. Estamos sabendo que chegou o projeto de reajuste de 4% do servidor público, na Câmara de Vereadores, antes do recesso, mas para os professores nada. Neste sentido nós temos uma pauta para entregar para a professora Anaci Paim porque, segundo o governo, tem que ser tudo discutido com as secretarias e estamos aguardando resposta do dia da audiência para a gente discutir a pauta. Ela não está aqui hoje está viajando e estamos aqui aguardando para ver se marca a audiência”, disse.
Segundo Marlede, há também vários problemas em escolas como falta de funcionários, de material e fardamento em algumas unidades.
“A categoria está indignada, insatisfeita. Tem decisão judicial da alteração de carga horária, já tem cinco anos que não sai alteração, não tem reajuste, nunca reformulou o plano de carreira. O governo já mandou a reforma administrativa para a Câmara Municipal extinguindo vários cargos, inclusive da Educação. Os professores do Reda estão sem reserva, ficou da secretaria dá uma devolutiva para a procuradoria para saber se os professores do Reda tinham a mesma ocupação profissional dos professores efetivos, enfim, é uma pauta com 13 itens. Só sairemos daqui hoje quando a reunião for marcada. Falta funcionário, falta material, falta e restante da farda das crianças. Queremos saber o que Colbert faz com a verba do Fundef”, reclamou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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