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Os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto Federal da Bahia (Ifba) aceitaram, por unanimidade, aderir à greve nacional pela reestruturação da carreira docente e em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.
A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (26), no Salão Nobre da Reitoria da Ufba, no Canela, com a presença de 306 professores – a posição unânime foi pela greve. Como não houve voto contra a paralisação, e nenhuma abstenção, não será necessário realizar referendo para validar a greve, de acordo com a assessoria do Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub).
Os docentes reivindicam, dentre outros pontos, equiparação salarial, exclusivamente pelo piso e pelo teto, com a carreira de pesquisador do Ministério de Ciência e Tecnologia, cuja tabela salarial deverá ser atualizada para 1º de janeiro de 2013, e ampliação das universidades e dos institutos.
Greve parcial
Parte dos professores da Ufba já estava em greve desde o dia 29 de maio, apesar do referendo promovido pela Associação dos Professores Universitários da Bahia (Apub) ter decidido, no início de junho, pela não paralisação das atividades. Com a decisão desta terça-feira, a paralisação agora é unificada nas instituições federais da Bahia.
Em nota, o comando de greve da Ufba comemorou a decisão. "Finalmente, a diretoria do sindicato cedeu aos anseios da categoria dos docentes e reconheceu que a categoria está em greve desde o dia 29 de maio e legitimamente representada pelo comando de greve, no qual ela retoma o seu assento e para o qual disponibiliza toda a estrutura da sede do sindicato". As informações são do Correio.