Rachel Pinto
Professores da rede municipal de ensino se uniram na manhã desta segunda-feira (11) em frente à prefeitura municipal a integrantes no Movimento Sem Terra (MST), que estão na cidade seguindo em marcha para Salvador para chegar no dia 16 de abril e acompanhar uma sessão na Assembleia Legislativa da Bahia em memória do massacre de Eldorado dos Carajás, que ocorreu no ano de 1996 no Pará e vitimou 19 trabalhadores sem-terra.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Os professores se uniram em apoio à luta do movimento e também para chamar atenção sobre a pauta de reivindicações da categoria, que até o momento, segundo a APLB, não foi atendida pela prefeitura municipal.
Hoje, os professores participam de uma nova assembleia para definir os rumos do movimento.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Em pronunciamento em frente à prefeitura municipal, a presidente do Sindicato dos Professores, Marlede Oliveira, frisou que a entidade apoia a luta dos trabalhadores e criticou a forma como a gestão municipal trata esta classe.
“Em plena pandemia, o prefeito cortou os salários dos professores e também expulsou os camelôs do centro. Somos solidários à luta. Trabalhadores do campo e da cidade, somos iguais, porque somos trabalhadores. São eles que querem ocupar um pedaço de terra com seus filhos para sobreviverem, que trazem a comida sem o agrotóxico para as mesas da cidade e fica aqui o nosso abraço e a nossa solidariedade, viva a luta do sem-terra, do povo brasileiro”, concluiu.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Durante a manifestação os professores carregaram um boneco de ‘Judas’, em alusão à gestão municipal.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia