Feira de Santana

Professores da rede municipal se reúnem em assembleia para discutir falta de pagamento integral

Uma nova assembleia será realizada no dia 19 de outubro.

Gabriel Gonçalves

Os professores da rede municipal de Feira de Santana, se reuniram na tarde desta quinta-feira (7) em uma assembleia, para discutir as principais insatisfações que a categoria está tendo, com relação à gestão municipal.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) de Feira de Santana, Marlede Oliveira, explicou que os professores não estão recebendo o salário de forma integral, além de outros pontos que foram pautados durante o encontro.

"Nós definimos hoje que teremos uma nova assembleia no dia 19 e já iremos encaminhar para a secretária de educação, professora Anaci Paim, tudo que nós discutimos aqui. Queremos o pagamento integral, além de ser resolvido os 5% dos professores do Fundamental II, a mudança de referência dos professores, além de tudo que já tínhamos em pauta. A secretária ficou de levar para o prefeito e nos dar uma resposta. Então caso no dia 19 não tenha essa reposta, nossa categoria já está em mobilização e aprovado estado de greve", afirmou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com a sindicalista, não há motivos para que outras categorias estejam recebendo o salário integral e os professores, recebam de forma parcelada.

"No ano passado, o governo recebeu R$ 201 milhões do Fundeb, e neste ano foram R$ 248 milhões, então quer dizer que aumentou R$ 47 milhões e nossa categoria recebe o salário parcelado. Tem professor que trabalha de manhã e de tarde e recebe apenas 20h porque tem tabela de pagamento, então desde abril, maio, junho, julho, agosto e agora setembro, foi pago no dia 30, 50% e os outros 50% seria no 5º dia últil que já passou. Isso está prejudicando todo mundo, a categoria está insatisfeita, está indignada e é preciso que o governo resolva. Inclusive já estivemos com o secretário de administração e ele informou que a decisão é do prefeito pagar o salário parcelado e não aceitamos isso. Então agora vamos aguardar o dia 19 e caso não tenhamos resposta, iremos decretar a greve por tempo indeterminado", concluiu.

Fotos: Paulo José/Acorda Cidade

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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