Andrea Trindade
Os professores da rede municipal de Feira de Santana receberam os salários referentes ao mês de julho de forma integral. Desde abril, após a suspensão das aulas por conta da pandemia de covid-19, a categoria tem recebido o pagamento com cortes de até 70%, motivando a APLB Sindicato a mover uma ação contra a prefeitura para a suspensão dos cortes e a devolução dos salários cortados. A justiça acolheu em partes e determinou apenas a suspensão dos descontos. Sobre a devolução, o juiz orientou que a categoria movesse uma ação a parte. A prefeitura decidiu recorrer, mas terá que pagar o salário de julho.
A diretora da APLB Sindicato, Marlede Oliveira, comemorou e informou que no contracheque deste mês já consta os salários integrais.
“Esse mês é sem corte. Aquilo que o prefeito propagou por muito tempo de que seria hora extra, mas não foi. Ele cortou salário. Pra gente foi uma vitória. O prefeito disse que recorreu, mas tem uma ação do município de Brumado que ganhamos no Tribunal de Justiça porque não pode ter corte de salário e tem outra ainda mais importante que é do Supremo Tribunal de Justiça, que decidiu que não pode haver redução de salários de servidores. O que o prefeito fez foi um erro. Agora a gente está revendo a devolução dos meses de abril, maio e junho porque naquele momento o juiz só deu liminar para suspender o corte”, informou Marlede ao Acorda Cidade.
Leia também:
Professor receberá valor de contribuição financeira, descontado em março, em folha complementar
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade