Rachel Pinto
Professores da rede municipal de ensino estiveram na manhã desta terça-feira (27) na prefeitura municipal de Feira de Santana para protocolar a pauta de reivindicações da categoria e solicitar uma audiência com o prefeito Colbert Martins.
Segundo Marlede Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), a pauta de reivindicações foi aprovada em assembleia da categoria no dia 9 de novembro e nesta pauta os professores solicitam a reformulação do plano de carreira, pagamento dos recursos do precatório, alteração de carga horária e o convênio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) para a formação profissional.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A sindicalista frisou também que o início do ano letivo está previsto para o dia 11 de fevereiro de 2019 e caso a pauta de reivindicações da categoria não seja atendida não haverá as aulas.
“Nós estamos firmes e na luta. Desitir jamais. Essa palavra não é do nosso vocabulárIo. É a resistência e nós não vamos abrir mão disso. Estamos abertos ao diálogo e aguardando a conversa com o prefeito”, acrescentou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
O prefeito Colbert Martins recebeu a comissão de professores e considerou a conversa com a categoria tranquila. De acordo com ele, a APLB reiterou os pontos da pauta de reivindicações e a prefeitura deve resolver as questões da pauta até o início de 2019.
“Pretendo acatar e ver o que é possível fazer. Quero ter clareza que não tenhamos nenhum tipo de obstrução e que os alunos possam participar da forma mais tranquila possível do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Se houver greve, prejudica os 49 mil alunos da rede. São 49 mil famílias prejudicadas. Espero e acredito que os professores tenham sensibilidade para que as negociações aconteçam e não tenha prejuízo para os alunos”, afirmou.
O prefeito frisou que a prefeitura tem pago o reajuste dos salários da categoria em dias, diferente do governo do estado. Ele informou que nos próximos dias irá a Brasília para conversar com membros do Tribunal de Contas da União e o ministro Barroso, para ter mais informações sobre os recursos da educação, os gastos e as possibilidades de melhorar a educação no município.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.