Feira de Santana

Professores da rede municipal fazem protesto em Feira de Santana

De acordo com a presidente Marlede Oliveira, nenhuma das reivindicações solicitadas foram atendidas pelo governo municipal.

APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Um grupo de professores da rede municipal, juntamente com lideranças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB-Feira), se reuniram na manhã desta quinta-feira (18) no estacionamento da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente da APLB-Feira, Marlede Oliveira informou que o objetivo é chamar a atenção do poder público para as pautas que ainda não foram atendidas.

APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós viemos aqui mais uma vez neste dia de manifestação, para cobrar do prefeito a resposta da nossa pauta. No ano passado nós estivemos aqui, entramos ali para cobrar a pauta e continua da mesma forma. Reformulação do plano de carreira, o piso que não foi pago, ano passado foi 33% e só deu 5%, esse ano é 14,95% e até agora é zero, não tem resposta, nós já estamos no mês de maio e o piso foi de janeiro. Temos com pauta também a alterações de carga horária que nós ganhamos na justiça que ele não vem cumprindo, mas tem uma determinação judicial com multa diária de 10 mil, a mudança de referência, enfim, nós estamos aqui para isso, para dizer das nossas insatisfações porque a gente quer uma resposta da nossa pauta”, explicou.

Questionada sobre as reuniões realizadas com a secretária municipal de Educação Anaci Paim, Marlede Oliveira disse que todas as proposições já foram encaminhadas para o prefeito.

APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“A gente sempre se reúne com ela, na semana passada por exemplo, nós estivemos lá, ela nos recebeu mas não tem respostas. Ela disse que não teve audiência com prefeito, que está fazendo um estudo do reajuste, já atrasado, mas ela disse que não tem respostas de nenhum item da pauta”, contou.

Ao Acorda Cidade, a presidente do sindicato também informou que o dinheiro dos precatórios ainda não foi pago.

APLB
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“O prefeito vinha utilizando recursos do precatório para fazer a garagem ali no Feira Tênis Clube e nós conseguimos judicialmente bloquear R$ 179 milhões, mas estamos detectando que eles estão pegando os juros, mas este recurso é para dividir com os professores e ainda não há nenhuma proposição como é que vai ser feito este pagamento. Hoje a tarde nós iremos até a procuradoria para saber como andam todas estas situações”, concluiu.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Secretaria Municipal de Educação (SEDUC) esclarece que todas as pautas apontadas pela APLB Sindicato foram tratadas em reunião ocorrida no dia 13 de abril deste ano com a secretária Anaci Paim.

A ampliação de carga horária, bem como a mudança de referência de classe para os professores estão sendo analisadas tecnicamente pela Procuradoria Geral do Município (PGM).

Quanto ao precatório, os procuradores do município estiveram em Brasília para verificar os procedimentos sobre a legalidade do pagamento e aguardam a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

Já o reajuste do piso nacional para o professor encontra-se em fase de estudos nas secretarias de Administração e da Fazenda.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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