Um grupo de professores esteve no Fórum Felinto Bastos na manhã desta segunda-feira (16), onde está sendo realizada a diplomação dos vereadores e do prefeito eleitos, para cobrar da presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereadora Eremita Mota, o envio do projeto dos precatórios ao prefeito Colbert Martins.
O projeto foi aprovado na última terça (10). De acordo com os professores, o prefeito tem o prazo para pagar até o dia 30 de dezembro e, se a presidente não entregar o projeto, não haverá tempo para fazer o chamamento público e o pagamento.
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“A nossa presença é para tentar sensibilizar a presidente da Câmara a enviar o projeto que foi aprovado pela Câmara desde a semana passada para o prefeito, para que ele possa dar seguimento nos procedimentos, que são a realização de assembleia, chamamento público, credenciamento, que é para poder efetuar o pagamento. Ela segurou o projeto de abril até agora e, agora que foi votado, ela não envia para o prefeito pagar e não dá uma satisfação”, disse a professora Cristina Passos.
Em resposta, a presidente da Câmara disse ao Acorda Cidade que o pagamento não depende mais dela e sim do prefeito Colbert. “O pessoal atrapalha, confunde uma logística com qualquer assunto. Se aprova um projeto e existe prazo legal para enviar para o prefeito, eu não tenho nada a ver com isso mais. Agora é com o prefeito”, afirmou.
Já o prefeito Colbert Martins disse que depende do recebimento do projeto pela Câmara Municipal. Segundo ele, outros projetos que foram votados no mesmo dia dos precatórios, a exemplo do aumento salarial para vereadores, secretários e prefeito, já foram encaminhados pela Câmara à prefeitura e foram publicados.
“A presidente da casa mandou hoje o projeto para a prefeitura pegar 64 milhões de dólares de empréstimo, cerca de 400 milhões de reais. No mesmo dia foi votado o aumento dos vereadores, já chegou lá, já publicamos, e o que não chegou ainda foi o projeto dos precários e eu não exatamente o porquê”, afirmou.
De acordo com o prefeito, se o projeto não for enviado até 31 de dezembro, ele morre e tem que ser reenviado para começar tudo do zero.
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Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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