Laiane Cruz
A educação emocional nas escolas se tornou algo indispensável, principalmente após o surgimento da pandemia do novo coronavírus. É o que afirma a educadora Cylene Queiroz, de Feira de Santana. Ela promove cursos de formação para professores de escolas particulares, a fim de que eles possam aplicar esse conhecimento em sala de aula.
De acordo com ela, a ideia do curso surgiu a partir da necessidade pessoal. “Quando eu vi que tinha algumas questões com a minha família, com os meus filhos, eu fui buscar melhorar. A gente pensa logo que o erro está nos pais e eu fui buscar melhorar e vi que existiam caminhões e soluções. Nessa minha busca eu encontrei algumas formações que me direcionaram a voltar pra escola e fazer um trabalho com os professores, com as famílias e os próprios alunos”, informou a educadora.
Ela afirmou que por conta da pandemia as pessoas tiveram que se reinventar. Por isso destaca a importância dessa formação continuada com os professores.
“Primeiro, trabalhando o emocional pessoal de cada professor, cuidando da sua saúde mental e emocional, e na sequência a gente faz essa formação pra que o professor aprenda, crie habilidades para estar desenvolvendo brincadeiras, atividades, rodas de conversas, pra que a criança tenha oportunidade de falar sobre suas emoções”.
Ainda conforme Cylene Queiroz, a formação com os professores é um processo de cinco encontros. A ideia é que o aprendizado também seja introduzido em cada sala de aula com um mínimo de 40 minutos.
“Para que esse professor possa ter esse momento de conversar, de fazer atividade, de poder realmente fazer o que a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) nos traz sobre a questão das competências do socioemocional. Toda escola que eu apresento o trabalho que desenvolvo, fica encantada com o resultado. E o resultado de se trabalhar a educação emocional das famílias, da equipe que atua dentro de uma escola e da própria criança, traz um resultado de leveza, de mais tempo, de uma integração entre professor e aluno e com um retorno emocional muito grande”, finalizou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade