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O ofício de professor é o que mais gera confiança para as pessoas do Brasil. É o que mostram os dados da pesquisa Global Trustworthiness Index 2021, realizada pela Ipsos com entrevistados de 28 países. A profissão foi citada por 68% dos brasileiros como digna de confiança, empatada com o ofício de cientistas. Em segundo lugar ficaram os médicos (66%). Em terceiro lugar, e em uma proporção bem menor, ficaram os membros das Forças Armadas e os homens e mulheres comuns (ambos com 35%).
Considerando os 28 países avaliados na pesquisa, a profissão de professor (55%) é a terceira mais digna de confiança, atrás de médicos (64%) e cientistas (61%). Já os ofícios que menos inspiram confiança, de acordo com a média global, são os políticos em geral (citados por 63% como não-confiáveis), os membros do governo (54%) e os executivos publicitários (37%). No Brasil, os menos confiáveis são os políticos em geral (77%), os membros do governo (65%) e os banqueiros (47%).
Dos 28 países, o Brasil e o Chile, com percentual de 68% dos respondentes demonstrando confiança, são os que mais confiam nos professores. Em segundo lugar está a Rússia (67%) e, na terceira posição, ficam empatados Malásia, China e Arábia Saudita (cada um deles com 65%). Em contrapartida, os japoneses (22%), sul-coreanos (33%) e alemães (40%) são as nacionalidades que menos enxergam a profissão de professor como confiável.
A pesquisa on-line foi realizada com 19.570 entrevistados com idades entre 16 e 74 anos em 28 países. Os dados foram coletados de 23 de abril a 07 de maio de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.
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