Professor de Feira de Santana promove encontro virtual com educadoras estrangeiras sobre racismo e intolerância religiosa

^{Acorda Cidade}

Os estudantes do 8º ano do Colégio Estadual Edith Machado Boaventura (CEEMB), em Feira de Santana, participaram do II Encontro Intercultural do CEEMB, realizado na última sexta-feira (26), por meio de uma videoconferência transmitida pela Plataforma Zoom, com a abordagem de temas atuais, como pandemia, racismo e intolerância religiosa e a presença de três educadoras norte-americanas (com ascendências japonesa, mexicana e africana) e uma britânica (ascendência árabe), sob a mediação do professor de Língua Inglesa da unidade escolar, João Luiz Costa.

O encontro foi por videoconferência, em inglês, com a tradução do professor. John, como é chamado pelos estudantes, explicou que o objetivo do encontro foi promover o desenvolvimento da competência intercultural.

"O desenvolvimento dessas habilidades é extremamente necessário para o contexto de mundo globalizado em que vivemos. Precisamos aprender a interagir com pessoas de outras culturas e países, que possuem outros valores, crenças e experiências. Acredito que o respeito e a tolerância à cultura do próximo ajudará a construirmos um mundo melhor”, explicou o professor que também é idealizador do evento.

John informou que antes do encontro, os alunos fizeram pesquisas sobre os países e compartilharam suas pesquisas no grupo do WhatsApp. Eles também gravaram vídeos curtos e estão publicando em redes sociais onde estão postando várias curiosidades interessantes sobre a cultura de diversos países.

O educador ressaltou que esta foi a primeira sessão do II Encontro Intercultural do CEEMB e que, ao longo do mês de julho, acontecerão outras sessões com convidados de países como Índia, Guyana, Canadá, Austrália, Inglaterra, Tailândia e Holanda.

O estudante Levi Solombre, falou sobre a experiência de participar do encontro. “Foi uma ótima oportunidade para conhecermos outras culturas, pessoas que moram em outros países, que falam outras línguas. Foi uma chance que veio pra acrescentar ao nosso aprendizado, foi uma chance incrível e adorei participar deste projeto, porque eu mesmo sempre tive o sonho de conhecer pessoas que falam outras línguas e pessoas que moram em outros lugares do mundo e isto aconteceu sem precisar sair de casa”.

Alana Freitas da Silva, de14 anos, comentou sobre o trabalho pedagógico que vem sendo desenvolvido na quarentena, decorrente da pandemia do Coronavírus e sobre a videoconferência.